dimanche 2 janvier 2011

Agora vem o “exército das direitas com todos os seus generais”

Como se não tivesse sido suficiente a maneira como o Pr. Cavaco Silva se tentou descartar das responsabilidades que conduziram à crise actual, que os portugueses vão ter de continuar a viver, no papel de actores forçados de um mau filme, sem terem sido preparados para isso.
Foram sim preparados para contribuir, mesmo sem querer, ao desastre global.
Foram assediados com propostas de empréstimos miríficos e fáceis de reembolsar, para comprar carros, casas, viagens e equipamentos de todos os géneros por organismos sem escrúpulos, simplesmente guiados pela ganância irresponsável de minorias já largamente providas.
É evidente que os ricos não sofrem com a crise, para eles é o mesmo que privar um obeso da terceira sobremesa; mas os outros, submersos no mar das dívidas, vão ter que apertar o cinto quando por vezes já nem calças têm!
Todo o mundo se vai apercebendo de onde vêm as responsabilidades e quem são os responsáveis, não creio que valha a pena andar continuar a fazer discursos para sacudir o capote. Agora vem o “exército das direitas com todos os seus generais” apoiar, enaltecer, sublinhar tal discurso, tentando transformá-lo em algo de positivo garante de presságios favoráveis para o país.
Fiquem atentos, se assim for, vão continuar a ver nos vossos canais preferidos as tais publicidades que põe em valor o que ninguém pode comprar, salvo se recorrer aos tais créditos milagrosos, passaporte para a continuação da crise...
Não caiam nessa, entre todos os esforços que vamos ter que fazer, o principal, o mais eminente, o crucial é ir votar para que se acabe com esta situação. Temos que ir para a luta com armas iguais, com possibilidades iguais para todos, com mais justiça, com mais solidariedade.
Vamos votar Alegremente no dia 23 de Janeiro.
Aurélio Pinto

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