jeudi 13 janvier 2011

"Este país não está de braços caídos"


"Este país não está de braços caídos", diz Sócrates a quem admite FMI

José Sócrates dirigiu-se aos que admitem uma intervenção externa financeira na economia portuguesa, contrapondo que este país não está de braços caídos e tem quem o defenda.
José Sócrates falava no comício de Castelo Branco, antes da intervenção do candidato presidencial apoiado pelo seu partido, Manuel Alegre.
Num lógica de colocar em contraponto pessimistas e otimistas, o secretário-geral do PS referiu-se à História de Portugal, ao valor da vontade inerente ao povo português e ao leilão de quarta-feira da dívida soberana nos mercados internacionais.
“Para aqueles que tinham dúvidas, ficou a saber-se que este país não está braços caídos, que não ajoelha. Pelo contrário, este país tem quem o defende, tem quem lute pela sua autonomia, este país bem sabe o que tem de fazer, bem sabe as dificuldades que enfrenta – e vai enfrentá-las com coragem, com vontade, porque tem um povo que preza a sua autonomia”, disse, recebendo uma prolongada ovação.
Segundo o primeiro-ministro, “ninguém precisará de nos vir dizer aquilo que devemos fazer”, já depois de ter defendido que Portugal precisa de um Presidente da República com uma visão cosmopolita e não fechada, de um Presidente que respeite a laicidade do Estado, tratando todas as religiões por igual.
Nos primeiros cinco minutos de discurso, Sócrates salientou os valores que unem os socialistas e a candidatura presidencial de Manuel Alegre, colocando ênfase no espírito progressista e na abertura à mudança.
Numa passagem, o secretário-geral do PS fez uma alusão às divergências políticas que teve (e deve continuar a ter) com Manuel Alegre, mas procurou desdramatizá-las, sustentando que no PS “sempre houve convergência na ação”.
In @Lusa, 13 de Janeiro de 2011.

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