jeudi 3 février 2011

“A nobreza está no combate”

Agradeço à mandatária e aos mandatários nacionais, ao director de campanha e a todos os que, nas Regiões Autónomas, nos distritos do continente e nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, me deram a honra de representar e coordenar a minha candidatura.
A todos agradeço, do fundo do coração, terem querido partilhar comigo uma luta que, à partida, se sabia ser tão desigual. Agradeço-vos terem-me ajudado a construir, apesar de tudo, uma nova e difícil esperança. E a todos peço desculpa pela frustração do resultado.
Mas fica a alegria e a fraternidade. Como me disse Camilo Mortágua no comício do Coliseu, “a nobreza está no combate”.
Foi essa nobreza que me destes a honra de partilhar comigo. Espero que algumas sementes tenham ficado, sobretudo nas jovens gerações que, com tanto entusiasmo, se empenharam nesta candidatura.
Outros combates virão. Haja o que houver, estaremos juntos. Pelos valores da esquerda, pela democracia, pelo Estado social, pela liberdade e pela igualdade.
Viva a República, viva Portugal.
Manuel Alegre
01-02-2011

vendredi 28 janvier 2011

Fim de uma batalha... fim de um BLOG

Caros amigos, Companheiros, Camaradas,
Este BLOG nasceu com o franco entusiasmo daqueles que tanto queriam um Portugal mais Justo e Solidário, por estas terras de França.
A sua missão foi de por em evidência o que nos parecia necessário saber durante a dura campanha em que participámos.
Os resultados foram tão distantes do nosso objectivo, quanto distante é a maneira de fazer política em Portugal daquilo que devia de ser.
O Nosso candidato é o MELHOR, o passado já o disse, o presente demonstrou-o, pela maneira exemplar como fez a sua campanha e pela elevada dignidade do seu discurso de fim. A História lembrará às gerações futuras a que ponto o povo se pode enganar (ou ser enganado) nas suas escolhas!
Manuel Alegre, enquanto o vento de Abril soprar nos nossos corações, será sempre o nosso candidato.
Ao encerrar agora este BLOG, quero agradecer ao staff de campanha em França a sua implicação, a toda a Direcção de Campanha em Lisboa os excelentes contactos que nos facultou e ao Deputado Paulo Pisco o apoio que deu, directa ou indirectamente, à nossa acção. Envio também um abraço fraterno a todos os mandatários que dos outros países nos prodigalizaram os seus incentivos.
Agradeço ainda e principalmente a Manuel Alegre, a honra que me deu ao me convidar para esta aventura e me permitir de constituir a equipa que o apoiou.
Aurélio Pinto.
Mandatário em França

Agradecimento de Nuno David


Também eu deixo aqui o agradecimento ao Duarte, ao Jorge e, claro, ao ManuelAlegre, que nos liderou e inspirou a todos.As amizades que ficaram são importantes, mas talvez o mais relevante destaseleições venha a ser a futura constatação de que esta colaboração entregente de diferentes quadrantes políticos no centro-esquerda e esquerdaportuguesas poderá vir a ser importante no futuro. Sem ingenuidades, poistratam-se de visões diferentes de governação, mas é com ensaios destes quese identificam as diferenças e, por conseguinte, também as convergências.Como tantas vezes tem acontecido, talvez estas eleições mostrem que o Manuel Alegre poderá vir a ter razão antes do tempo.Afinal de contas, não vencemos, quando o objectivo era ganhar. Mas o combateera, à partida, muito difícil. E não tivesse havido combate, entãoseguramente que o nosso adversário iria ter 5 anos bem menos complicados doque se afigura que irá ter agora.Finalmente, pela minha parte, que a pedido do Duarte fiz a ligação àcampanha nas comunidades fora de Portugal, com a preciosa ajuda do PauloPisco, é justo também felicitar os mandatários das comunidades, onde osresultados alcançados ficaram acima das expectativas. Se é verdade que nototal o resultado do Cavaco nas comunidades foi aproximadamente o mesmo queem 2006 (65%), constata-se que nos 11 países onde tivemos mandatários oManuel Alegre subiu consideravelmente em todos e o resultado de Cavaco foimanifestamente inferior ao de 2006, sendo mesmo raros os locais onde obtevemaioria. Desses 11 países, apenas em dois Cavaco não desceu. Em particular,no total da Europa, Cavaco Silva não passou de 46% (contra 49,6% em 2006).Desceu, portanto, em contracorrente com o território nacional. Os nossosmandatários no estrangeiro merecem os parabéns, os quais acrescentei em CCneste email. Realce-se que o resultado global nas comunidades só foicontrabalançado nos locais onde não tínhamos mandatários, o que realça aimportância de termos gente no terreno. São lições a fixar para o futuro.E pronto, contem comigo para os próximos combates.um abraço a todos, saudações alegres, socialistas e até à próxima.

Nuno David

mercredi 26 janvier 2011

CDS-PP pede demissão do ministro Rui Pereira

O CDS-PP argumenta que Rui Pereira "não soube ou não quis" dar resposta a "perguntas políticas" que sobre as dificuldades de votar na eleição presidencial.
Em declarações aos jornalistas no final da audição ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, na comissão de Assuntos Constitucionais, o deputado e porta-voz do CDS-PP, Nuno Magalhães, defendeu que o ministro "não tem condições para continuar no cargo".
Em causa, disse, estão um conjunto de perguntas que o deputado fez durante a audição que o ministro "não soube ou não quis responder", entre as quais "saber se foi feito um pedido de reforço" da dotação orçamental para o processo eleitoral e se o mesmo tinha sido rejeitado.
O deputado perguntou também se "houve ou não um reforço" da verba contratualizada com operadoras de telemóvel para o serviço de SMS 3838 -- para informação sobre o número de eleitor -- tendo em conta o aumento do número de cidadãos com novo cartão de eleitor.
Sobre esta questão, a secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, disse na reunião que nem todos os cidadãos com o novo cartão passaram a ter um novo número de eleitor, apenas aqueles que alteraram a morada, já que o número de eleitor é atribuído em função do Código Postal.
"São perguntas políticas que têm um responsável político. Se o responsável político não sabe ou não quer responder, pela nossa parte não vemos como tem condições para continuar a exercer as suas funções", afirmou o deputado Nuno Magalhães.
In Económico com Lusa, 25/01/11

Comentario:
Paris - Aurélio Pinto 26/01/11 15:51

Se todos aqueles que não respondem, por não saber ou não quer, às perguntas embaraçosas se demitissem, lá tínhamos que ir para eleições de novo, talvez com menos erros... a todo o ponto de vista!

mardi 25 janvier 2011

Não vale a pena « cantar de galo »

Lendo os resultados eleitorais na nossa velha Europa podemos constatar o seguinte:
Cidadãos inscritos: 89 878, votantes 4 886, seja 5,45%.
Em França inscritos: 61 887, votantes 2 130, seja 3,45%.
Cavaco Silva obteve 45,77% dos votos, os outros candidatos 54,23%.
Não vale a pena « cantar de galo », se só a Europa votasse o Sr. Presidente tinha de ir à segunda volta, e aí... “outro galo cantaria”!
Aurélio Pinto

lundi 24 janvier 2011

Em democracia não é vergonha perder, vergonha é fugir ao combate



http://www.manuelalegre2011.pt/Not%C3%ADcias


Amigos, companheiros e camaradasMuito obrigado pelo vosso afecto e pelo vosso apoio, sobretudo neste momento. Acabei de felicitar o candidato vencedor e desejar-lhe as maiores felicidades no exercício do mandato para que foi reeleito. Assumo pessoalmente esta derrota. Rejeito qualquer comparação com outras eleições. Cada eleição tem a sua dinâmica própria. Sempre valorizei a diversidade das candidaturas e nunca fiz qualquer apelo ao voto útil. Não é no momento de apuramento de resultados que vou mudar de opinião.
O meu objectivo era a passagem à segunda volta. Não consegui e por isso assumo a derrota. A derrota é minha, não é daqueles que me apoiaram.
Agradeço a todos os que se mobilizaram e empenharam por esta candidatura, no continente, nas regiões autónomas e também nas comunidades portuguesas, onde, sobretudo na Europa, obtive um resultado superior ao do continente.
Saúdo o Partido Socialista e sobretudo, muito especialmente, o meu camarada José Sócrates. Saúdo o Presidente do Partido Socialista e meu querido amigo Almeida Santos, que desde o princípio e em muitas ocasiões e em muitos comícios esteve, com a juventude do seu espírito, sempre a meu lado. Saúdo o Bloco de Esquerda, o seu coordenador Francisco Louçã e o Jorge Costa, que juntamente com o Duarte Cordeiro foram dois dos grandes organizadores da minha candidatura. Saúdo os outros partidos e movimentos cívicos que me apoiaram. Não é pelo resultado que enjeito os valores pelos quais em conjunto nos batemos. Estou certo que todos os que me apoiaram continuarão a lutar pela defesa e valorização do Estado social, do Serviço Nacional de Saúde, da escola pública, da segurança social pública e dos direitos laborais.
Em democracia não é vergonha perder, vergonha é fugir ao combate e não saber por que se luta. As minhas preocupações permanecem. Tenho pena e peço-vos desculpa por não ter conseguido fazer melhor. Continuarei a lutar civicamente pela democracia, pelos valores da esquerda, pela República e por Portugal.
O meu combate político será o mesmo de sempre – a liberdade, a democracia e os valores de esquerda
Respostas às perguntas dos jornalistasO seu resultado ficou aquém do resultado de há 5 anos. Desta vez tem o apoio de dois partidos. O que é que falhou? Foi o apoio desses partidos?Manuel Alegre – Não, o apoio destes partidos está aqui bem demonstrado. Não falhou. Quem falhou foi eu não ter conseguido o resultado que pretendia, que era passar à segunda volta. Aliás, todos os candidatos, a começar pelo vencedor, tiveram também menos votos. Isso em nada diminui a legitimidade da sua eleição. Já o felicitei e desejo agora que a sua eleição contribua para a estabilidade política e social do país.
Disse que não se ganhavam eleições em Portugal sem o apoio do Partido Socialista. Há cinco anos o candidato apoiado pelo PS teve 14% dos votos. Agora o senhor teve menos do que teve como independente. Não acha que fez as contas mal?Manuel Alegre – Não se fazem as contas mal. Sabe, em política, o que é preciso é ter a coragem de travar os combates que é preciso travar. Eu nunca fui calculista, nunca fiz contas dessas. Sempre travei os combates que era preciso, no momento que era preciso. Contra a ditadura, depois da ditadura, no 25 de Abril. Já ganhei muitos combates, já perdi outros, é isso que próprio da democracia, é isso que faz a força da democracia.
Já ganhei com o Partido Socialista, que ajudei a enraizar na sociedade portuguesa, logo a começar no seu primeiro congresso na legalidade. Já perdi com o Partido Socialista. Não foi o Partido Socialista que perdeu este combate. Tenho muito orgulho em ter o apoio do meu partido, o Partido Socialista. Quem perdeu este combate fui eu, porque não consegui os objectivos que pretendia.
Queria perguntar-lhe se assume que pode ter sido vítima de um descontentamento em relação ao governo perante este resultado eleitoral?Manuel Alegre – Não, são coisas diferentes. Eu não era candidato do governo, era um candidato que se apresentou por decisão pessoal e que depois foi apoiado pelo Partido Socialista, pelo Bloco de Esquerda, por outros partidos, pela Renovação Comunista e agora mais recentemente pelo MRPP, por movimento cívicos que estiveram na origem da minha candidatura. Sou do Partido Socialista e portanto estou com o Partido Socialista também nos combates do Partido Socialista, para o bem e para o mal, quando é difícil e quando é preciso dar a cara. Porque também houve muitas situações em que o partido que deu a cara para defender a democracia e para fazer face à dificuldades económicas e sociais do país foi o Partido Socialista. Nem sempre estivemos de acordo, mas essa é a riqueza da democracia. Isto não tinha graça nenhuma se estivéssemos todos de acordo. E a riqueza e a força do Partido Socialista é sermos um partido plural onde há divergências, onde há liberdade.
A força da esquerda é também a sua diversidade e a sua pluralidade. Estiveram neste combate partidos que não têm o mesmo projecto de governo, uns estão no governo, outros estão na oposição – caso do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda – mas estiveram unidos neste objectivo de lutar pela Presidência da República. E esta diversidade é a fragilidade da esquerda mas é também a sua força e é aquilo que faz a sua originalidade e a sua alma. Seria uma monotonia se a esquerda tivesse aquele monolitismo que às vezes a direita tem.
Agora agradeço muito aos senhores jornalistas.
O meu combate político será o mesmo de sempre – a liberdade, a democracia e os valores de esquerda.
Manuel Alegre

dimanche 23 janvier 2011

Perder eleições não quer dizer perder convicções


Ouvi há pouco o discurso do meu candidato derrotado. Orgulho-me de ter apoiado incondicionalmente Manuel Alegre; por tudo o que ele fez toda a sua vida por Portugal, pela sua frontalidade e conduta de homem livre e pelo seu discurso de hoje. Enquanto ele tiver força para lutar espero ter forças para o apoiar!

O meu raio de acção limita-se à França mais particularmente a Paris, onde resido vai para quarenta e seis anos. Em 2006, apoiei espontaneamente com os meu amigos políticos, Manuel Alegre enquanto candidato independente, o resultado foi positivo.
Desta feita a seu convite fui Mandatário. Com muitos dos mesmos amigos e outros de outros partidos, fizemos o melhor que podemos para obter os melhores resultados possíveis, creio que conseguimos.

Num contexto Nacional onde o exemplo de não votar é flagrante, os residentes de França só votaram a 3,45% dos inscritos; é uma lástima enraizada há várias décadas e até à data pouco tem sido feito pelos diferentes Governos ou partidos para ajudar os que tentam mudar a situação.
No entanto, se em todo o Mundo se votasse como em França, Manuel Alegre estaria numa segunda volta com 37,71% dos votos e uma possibilidade de concretizar um total superior a 54% ao final. Em Bordéus (52,88%) e Nantes (52,38), teria ganho mesmo na primeira volta.

Há muito a fazer em Portugal para convencer os portugueses que participar na vida cívica é mais do que um direito...

Mas “o povo é quem mais ordena”, mesmo quando é menos de metade a votar, é ele quem mais ordena. Quando o povo compreender o significado desta tão cantada frase, talvez o destino do nosso país tome outro rumo.
Mas por enquanto é assim, o povo, globalmente, voltou a eleger para Presidente da República o Pr. Cavaco Silva. Está de parabéns, pois conseguiu convencê-lo. Resta-lhe agora ser o Homem que diz que é, fazer o que diz que faz, sem esquecer que mesmo os que não votaram este ano talvez um dia votem!
Lastimo porém a soberba da frase pronunciada no seu discurso quando fala da vitória da “dignidade contra a infâmia”. A dignidade não convive com frases destas!
Enviado ao Lusojornal a 24/01/2011, por Aurélio Pinto: Secretário Coordenador da Secção de Paris do PS português, Mandatário de Manuel Alegre em França.

vendredi 21 janvier 2011

Eis a razão

Parece impossível que um terço dos cidadãos portugueses, vivendo no estrangeiro se impliquem tanto por tudo o que se passa em Portugal.
É tão simples como isto, o único valor que partilhamos todos:

A nossa Língua e a nossa Pátria.

http://www.youtube.com/watch?v=m9vt29LvGt8


Aurélio Pinto
Mandatário da candidatura de
Manuel Alegre em França.

'As pessoas precisam de esperança'

A última arruada da campanha eleitoral de Manuel Alegre decorreu esta tarde pela Rua de Santa Catarina, no Porto, culminando com o candidato presidencial a subir a um autocarro para deixar uma palavra de esperança aos portugueses.
A arruada na baixa do Porto de Manuel Alegre reuniu hoje menos pessoas do que o habitual nestes contactos com a população de candidatos do PS, mas ainda assim ouviram-se gritos de apelo a Alegre, havendo muitos cidadãos a querer cumprimentá-lo.
O passeio pelas ruas da cidade começou na Praça da Batalha, e o candidato presidencial seguiu acompanhado pela sua comitiva, da qual faziam parte nomes como o líder da Federação do PS/Porto, Renato Sampaio, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Salvador Serrão, a governadora civil do Porto, Isabel Santos, entre outros.
A arruada seguiu pela Rua de Santa Catarina, onde Alegre foi ziguezagueando para poder cumprimentar apoiantes, lojistas e transeuntes.
No final, o candidato subiu a um autocarro panorâmico para dirigir algumas palavras aos seus apoiantes.
Aos jornalistas, Alegre disse, antes de entrar no seu carro, que «as pessoas precisam de esperança, quem lhes incuta confiança, não cinzentismo, não suspeição, não sombras».
«As pessoas querem sol, querem alegria, querem esperança», concluiu.
In Lusa/ SOL, 21/01/2011

Alegre acusa Cavaco de «caça ao voto» ao propor medidas


Alegre acusa Cavaco de «caça ao voto» ao propor medidas
O candidato presidencial Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de estar na “caça ao voto” quando criticou os cortes salariais e propôs em contrapartida um imposto extraordinário sobre rendimento, considerando estar-se perante “uma quebra de lealdade institucional”.
Em declarações aos jornalistas no final da arruada que hoje decorreu na baixa do Porto, Manuel Alegre comentou as declarações do presidente candidato, que em entrevista à Rádio Renascença defendeu que, em alternativa aos cortes salariais, o Governo poderia ter criado "um imposto extraordinário para todos os portugueses acima de um certo rendimento".
“Cavaco Silva como Presidente aprovou e apadrinhou o orçamento e esteve de acordo com os cortes de vencimentos e com as medidas que foram adotadas. Hoje, na véspera das eleições, veio propor um imposto extraordinário sobre os rendimentos e veio dizer que havia outras soluções que não os cortes dos vencimentos”, condenou.
Segundo o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda “isto é um candidato a desdizer um presidente, é uma quebra de lealdade institucional e demonstra também uma grande insegurança, caça ao voto, populismo e eleitoralismo”.
“Estou muito surpreendido mas, a essa insegurança, eu contraponho a confiança que encontrei ontem nas ruas de Lisboa e hoje nas ruas do Porto”, concluiu.
In Diário Digital / Lusa, 21/10/2011

Alegre quis dar esperança em última arruada no Porto


Alegre quis dar esperança em última arruada no Porto


Manuel Alegre almoçou em Santo Tirso e foi recebido por centenas de apoiantes no Porto, para a derradeira arruada da sua campanha. O candidato presidencial deixou duas críticas a Cavaco Silva e uma mensagem de esperança e alegria para os eleitores.
A arruada na baixa do Porto reuniu nesta sexta-feira menos pessoas do que o habitual nestes contactos com a população de candidatos do PS, mas ainda assim ouviram-se gritos de apelo a Alegre, havendo muitos cidadãos a querer cumprimentá-lo.
O passeio pelas ruas da cidade começou na Praça da Batalha, e o candidato presidencial seguiu acompanhado pela sua comitiva, da qual faziam parte nomes como o líder da Federação do PS/Porto, Renato Sampaio, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, entre outros.
Já no final da arruada Alegre disse, antes de entrar no seu carro, que “as pessoas precisam de esperança, quem lhes incuta confiança, não cinzentismo, não suspeição, não sombras”. Antes o candidato tinha dito, em cima do autocarro de campanha, que “nada estava decidido”.
Alegre iniciou o seu último dia de campanha em Santo Tirso, onde depois do almoço o candidato quis saber se Cavaco Silva cumpriu todas as obrigações fiscais na compra da sua casa de férias.
As críticas ao candidato social-democrata continuaram depois no Porto, quando Alegre acusou Cavaco de “caça ao voto” ao propor medidas alternativas aos cortes orçamentais, considerando estar-se perante “uma quebra de lealdade institucional”.

In Sapo, 21 de Janeiro de 2011

Sendo assim é um caso de polícia

Um caso de polícia
A Marktest realizou de 14 a 16 de Janeiro uma sondagem para o Diário Económico e TSF para analisar as intenções de voto nas eleições presidenciais do próximo domingo.
Os resultados desta sondagem, que dá a Cavaco Silva uma folgada vitória à primeira volta, têm sido amplamente divulgados durante o dia de hoje por toda a comunicação social e foram até objecto de debates e fóruns em estações de rádio e televisão.
Ora vejamos a ficha técnica da pretensa sondagem:
1. O universo é a população com mais de 18 anos e que habita em residências com telefone fixo;
2. A amostra é constituída por um total de 802 inquiridos e foi estratificada por 6 grandes regiões:
2.1. Grande Lisboa 156 inquiridos (19,5% do total);
2.2. Grande Porto 88 inquiridos (11,0% do total);
2.3. Litoral Norte 155 inquiridos (19,3% do total);
2.4. Interior Norte 181 inquiridos (22,6% do total);
2.5. Litoral Centro 129 inquiridos (16,1% do total);
2.6. Sul, mesmo incluindo a Península de Setúbal, 93 inquiridos (11,6% do total).
3. Do total dos inquiridos 802, responderam a este inquérito 22,6%, ou seja 181 inquiridos. Destes 35,6% responderam não sabe/não responde, isto é, só 116 responderam efectivamente a este inquérito e mesmo dentro destes ouve alguns indecisos que foram distribuídos proporcionalmente aos que declaram sentido de voto.
Vejamos agora qual é, de acordo com os últimos dados do INE, a distribuição da população portuguesa pelas 6 grandes regiões, em que este inquérito foi estratificado:
Na Grande Lisboa, reside 20% da população, no Grande Porto 12,7%, no Litoral Norte 20,1%, no Interior Norte 11,9%, no Litoral Centro 15,7% e no Sul 19,6%.
Em conclusão: a Marktest tendo por base a resposta de 100 inquiridos, foi este o nº avançado na TSF pelo Sr. Luís Queirós director da Marktest, e uma amostra que atribui aos residentes do Interior Norte um peso correspondente a quase ¼ da população do país, quando efectivamente o seu peso é de pouco mais do que 1/10 e atribuindo aos residentes na região Sul um peso de pouco mais de 1/10, quando o seu peso é de quase 1/5, conseguiu chegar aos brilhantes resultados que esta sondagem apresenta.
Com um pouco mais de esforço e esta sondagem ignorava a vontade dos cerca de 2 milhões de portugueses que residem a sul do País e atribuía aos residentes no Interior Norte, sempre tão esquecidos, um peso determinante no direito de decidir o sentido de voto de todos os portugueses.
Aquilo a que hoje assistimos, pelas suas possíveis implicações no sentido de voto de muitos portugueses, é um verdadeiro caso de polícia, que deveria obrigar as entidades responsáveis pelo acompanhamento destas pretensas sondagens a pura e simplesmente investigar aquilo que sucedeu e actuar, por forma a impedir que este tipo descarado de manipulações possa continuar a ser feito. Como se já não bastasse o silenciamento e deturpação, vêm agora empresas de sondagens que são autênticos burlões, procurar confundir e condicionar o sentido de voto de milhares e milhares de portugueses.
Fonte Internet,Lisboa, 19 de Janeiro de 2011

"Admito ser penalizado pela impopularidade do Governo"


Manuel Alegre garante que a sua candidatura presidencial continua a representar uma alternativa semelhante à que apresentou há cinco anos. E assume que PS e Bloco de Esquerda divergem muito, mas que conseguiram juntar-se nesta campanha. Com significado, diz.

Tem dito que o projecto de revisão constitucional do PSD visa o desmantelamento do Estado social. Mas também que não haverá revisão constitucional. Como é que se desmantela uma coisa através de um processo que está convicto de que não acontecerá?

Aquele projecto de revisão constitucional é mais do que isso, é um programa de governo, é um projecto estratégico de descaracterização do Estado social que não precisa de uma revisão da Constituição. Se houver uma nova maioria política e se houver um presidente compreensivo ou complacente, isso pode-se fazer sem fazer a revisão constitucional.

Acha que Cavaco Silva seria esse PR compreensivo, complacente?

Sim, até pelo discurso. Ele fala de saúde de qualidade, fala de educação de qualidade, mas nunca diz Serviço Nacional de Saúde, nunca diz educação pública. A visão que ele tem das questões sociais e da solidariedade social é uma visão sempre mais assistencialista do que sublinhada pela função social do Estado. Não falo da extinção do SNS; basta pôr em causa algumas características fundamentais para o reduzir, descapitalizá-lo. Fica um serviço pobre para pobres.

Tem elogiado a "coragem" de José Sócrates para travar o FMI.

Sim.

Ao mesmo tempo, tem sido crítico das medidas de austeridade que foram aplicadas, justamente para impedir essa assistência internacional. Como é que se trava o FMI sem a austeridade?

É que as medidas do FMI são estas medidas de austeridade multiplicadas, elevadas ao triplo ou ao quádruplo. Como aconteceu na Irlanda e na Grécia, eu sou contra essas medidas que estão a ser aplicadas aqui e em todo o outro lado.
E há alternativas?

Há sempre alternativas. Não vale a pena estar agora a discutir isso muito. Acho que Espanha, Portugal e Grécia deveriam ter-se concertado, sobretudo os socialistas desses países. Não sei se têm poder ou não para alterar, mas deviam.

Em Portugal, há alternativas a curto prazo a essas políticas que contesta?

Naquele momento em que o Orçamento foi aprovado, eu disse que era o menor dos males. Naquela situação concreta, seria muito pior uma situação sem OE do que com aquele, por muito mau que seja, por muito negativas que sejam as consequências para o futuro. Portugal precisa de endireitar as contas públicas; isso está fora de causa, e só qualquer irresponsável é que diz que não. Mas uma coisa é o rigor nas contas públicas, outra coisa é a austeridade. E o problema é conciliar o rigor nas contas públicas com estímulos à economia, com estímulos às políticas de emprego.
Se ganhar, qual será o futuro do diálogo entre a esquerda?

Não me candidato para promover soluções. Já disse que não é para fazer nem para desfazer governos. E tenho perfeita noção do que são as competências de um Governo da República. Eu não me candidato para governar. Não tenho cooperação estratégica nem magistratura activa, embora eu ache que todas as magistraturas são activas. Agora, acho que um presidente pode ter um papel numa situação destas. Além de papel inspirador, mobilizador e congregador.

Há cinco anos, apresentou-se como o candidato capaz de estabelecer esse diálogo e de promover uma alternativa. Hoje, apresenta-se como alguém que não está aqui para fazer nem desfazer...

Há uma ponte. De facto, o Bloco e o PS têm grandes divergências, contradições, antagonismos, mas convergiram na minha candidatura. Já tem algum significado.

Foi difícil fazer essa síntese, com essas divergências todas?

Não, porque não houve aqui nenhum equívoco. Como foi patente na primeira reunião da minha comissão política, onde estiveram alguns dos principais agentes do PS e do Bloco, ninguém estava ali para enganar ninguém. Estamos aqui para isto, para este objectivo. E, portanto, na prática, esse objectivo tem sido respeitado, tem sido cumprido. Não houve conflito nenhum. Mesmo os discursos, são discursos alinhados nos objectivos da candidatura e não outros. Neste momento há, não quanto às soluções, também uma convergência - o que já não é mau - na resistência ao FMI.

Se perder esse tal diálogo à esquerda vai ter um poderoso contratempo. Isso não o preocupa?

Esse é outro problema, mas estou aqui para ganhar. Não vou falar em cenários para depois da derrota. Estou aqui para ganhar. Acho que neste momento tudo está em aberto, tudo é possível, estou convencido de que pode haver uma segunda volta. Havendo uma segunda volta, tenho grandes possibilidades de ganhar.

Não receia trocas de acusações depois de uma eventual derrota?
Essas coisas podem sempre acontecer, mas não há nenhuma razão para acontecerem. Ninguém se queixou de ninguém, até agora. E numa campanha destas, as pessoas conhecem-se, também se estabelecem relações afectivas, até de amizade, e a política também é feita de afectos. Não quer dizer que isso leve a acordos. Isso está muito longe, porque os projectos políticos, infelizmente, são diferentes.
Admite, eventualmente, vir a ser penalizado pela impopularidade do Governo, pelo desgaste da imagem do primeiro-ministro?

Admito, com certeza. Admito que sim. Embora ache que as pessoas fazem uma diferença entre mim e o Governo. Na rua não ouvi tantas queixas como aquelas que estava a contar. Admito que sim. Mas a presença do PS também conta.
Admite ser penalizado?

Admito as duas coisas. São efeitos contraditórios. Admito uma relativa penalização, mas também uma maior mobilização de uma parte do eleitorado que sem o apoio do PS seria difícil conseguir.

Ficamos com a impressão de que a sua campanha sofreu algum desgaste quando recebeu o apoio do PS, por se ter tornado muito difícil fazer a síntese entre ser apoiado pelo PS e ser apoiado pelo Bloco. Foi uma espécie de abraço do urso? Condicionou?
Não. Ainda ontem falei sobre aquela coisa da...
... carga policial?

Da carga policial, sim.
Disse que o que está em causa é um combate de "vida ou de morte" pela democracia. Não foi longe demais?

Talvez. Mas eu não estava a falar da democracia. Estava a falar da democracia social, não estava a falar da democracia formal. Os direitos sociais são inseparáveis dos direitos políticos. Esvaziando ou enfraquecendo os direitos sociais, enfraquecem-se os direitos políticos. Mas nunca disse que a democracia formal estava em causa. São apelos de mobilização que se fazem na fase final de campanha.
Fernando Nobre, ontem, desafiou-o a esclarecer o que faria caso ele passe à segunda volta.

Como ele não passa, nem vale a pena estar a dar uma resposta.
E desafiou-o a si a desistir.

Pois. Eu ri-me. Não tenho nada contra o Dr. Nobre e não percebo o que é que ele tem contra mim. A campanha da candidatura dele nasceu contra mim.
Incentivada por quem?

Não tenho provas nenhumas de que ele foi incentivado por alguém e acho que as pessoas são maiores e vacinadas e também têm autodeterminação. Muitas vezes sou incentivado para fazer isto ou aquilo. Umas vezes faço, outras não.
Quem é que o incentivou?

Todos nós sabemos.
Mário Soares?

Gostaria de passar essa questão.
O caso BPN pode fragilizar Cavaco Silva se ele for reeleito?

Se ele for reeleito, acho que sai muito enfraquecido por não ter esclarecido esse caso e os outros.

E acha que ele não devia ter esperado pelo desfecho das eleições?
Acho que é muito mau do ponto de vista dele próprio, da República e da transparência democrática e do escrutínio que deve haver. São coisas desagradáveis. Eu também fui confrontado com situações desagradáveis. Procurei esclarecer, mas isso faz parte do eixo da democracia, em que a comunicação social tem um papel mais escrutinador. Até acho que devia ter mais, mais escrutinador. Essas coisas têm de ser respondidas porque são dúvidas legítimas. Ele autovitimiza-se, fala de calúnias, mas há ali perguntas que têm de ser respondidas! Imagine agora que aquilo se passava nos EUA!

Mas vai continuar a insistir no esclarecimento?
Já disse aquilo que tinha a dizer. O meu combate é político, não fui eu que insultei. Ele convive muito mal com a crítica, com o contraditório, com o debate. Revela uma grande insegurança.

Se analisarmos a situação, concluindo que Cavaco Silva foi usado - recebendo 140 mil euros para credibilizar um projecto bancário que viria a revelar-se delinquente -, considera essa análise equilibrada, justa?
É uma análise... Ele é um homem avisado, não é? Economista, depois primeiro-ministro durante dois anos, ministro das Finanças, é professor de Finanças... Conhece bem aqueles mecanismos, não é? Eu não sou economista, mas não me estou a ver deixar usar daquela maneira. Mas admito isso.

Há condições para este Governo chegar ao fim da legislatura?

Pode chegar. Depende. Não há nenhuma razão para não chegar, do ponto de vista da legitimidade e dos mecanismos democráticos. Pode cair com uma moção de censura, mas duvido que uma moção de censura apresentada pela direita passe.

Se o País recorrer à ajuda externa, o Governo tem condições políticas para continuar?
Não quero antecipar. Se eu for PR, ajudarei o Governo a resistir por todos os meios e procurarei tomar algumas iniciativas que o PR não tomou. Não vou ficar calado, não tenho esse respeito, quase religioso, pelos mercados financeiros.
Mas o Governo ficaria numa situação de grande fragilidade?

O País fica numa situação de grande fragilidade. Se lá estiver, verei o que se há-de fazer. Mas neste momento, estamos numa luta de resistência, de tentar impedir. Como PR, estarei nessa. Se formos muito encostados à parede, logo se verá.
As medidas que possam vir a ser propostas, caso esse cenário venha a verificar-se, terão de passar pela Assembleia da República e por promulgação do PR. Vetará essas medidas?

Opor-me-ei às medidas que impliquem a descaracterização daqueles serviços públicos que eu acho que são indispensáveis para o povo português. Opor-me-ei! Resistirei tanto quanto me permitirem os mecanismos institucionais e os poderes presidenciais - esse é um compromisso.
No quadro da revisão constitucional, há algum poder do PR que quisesse ver clarificado ou considera que está tudo bem?

Acho que o mandato do PR devia ser alargado para mais um ou dois anos e ser um único mandato. As coisas seriam mais claras. Faria aquilo que tem a fazer num mandato e não estaria no primeiro mandato a preparar o segundo.
In DN, por JOÃO PEDRO HENRIQUES e NUNO SARAIVA, 21/01/2011

“Está tudo em aberto nestas eleições”


“Está tudo em aberto nestas eleições”, diz Manuel Alegre
.No último dia de campanha, o candidato presidencial Manuel Alegre chegou hoje a Santo Tirso para um almoço com apoiantes, garantindo que continua tudo em aberto nas eleições, e voltando a acusar Cavaco Silva de fazer chantagem com os portugueses.
À chegada a Santo Tirso, Manuel Alegre foi questionado pelos jornalistas sobre qual o seu sentimento no início do último dia de campanha, no dia em que as várias sondagens dão a vitória na primeira volta a Cavaco Silva.
“Há cinco anos atrás, em vésperas de eleições, Cavaco Silva tinha sondagens muito mais favoráveis e eu muito mais desfavoráveis. Pois ele teve 50, 5 por cento e eu fiquei a menos de 30 mil votos da segunda volta”, recordou.
O candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda disse ter todas as expetativas para estas eleições.
“Está tudo em aberto, estou muito calmo, muito bem disposto, muito confiante”, garantiu.
Alegre pediu ainda para que os portugueses “não se deixem intimidar por esta campanha de medo que está a fazer o candidato Cavaco Silva”.
“Ele nunca falou dos juros da dívida está a fazê-lo agora não para atacar os especuladores mas para dizer que é melhor resolver tudo na primeira volta. Isso é uma chantagem inadmissível sobre a escolha livre e democrática do povo português”, voltou a criticar.
À chegada ao almoço, o ex-dirigente socialista tinha à sua espera o movimento SOS, contra os cortes do Governo no ensino privado e corporativo, situação que aconteceu várias vezes ao longo da campanha eleitoral que hoje termina.
In Sapo com Lusa, 21/01/2011

A Onda Forte



Um banho de multidão envolveu Manuel Alegre na tradicional descida do Chiado.


Ao som dos bombos, entre vivas ao candidato e palavras de ordem como “Alegre é urgente seres o nosso Presidente”, muitas centenas de pessoas acompanharam Manuel Alegre desde a Trindade, pela rua Garret e rua Augusta, até ao arco da Praça do Comércio, onde foi levantado em ombros perante a euforia da multidão. Sempre com a sua mulher, Mafalda, a seu lado e entre Almeida Santos, Presidente do PS, Carlos César, Presidente do Governo Regional dos Açores, António Costa, Presidente da Câmara de Lisboa e Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, Manuel Alegre foi saudado com muita simpatia pelos populares que passavam e outros que vinham às janelas para gritar palavras de apoio e confiança.

Chiado, 20/01/2011

A Onda Forte


Ninguém vai quebrar esta onda democrática
“Eu sei que estamos perto” disse Manuel Alegre esta noite no Coliseu perante uma sala repleta onde se viam muitas caras conhecidas das diferentes esquerdas e sensibilidades reunidas nesta candidatura. “Ninguém vai quebrar esta onda que é uma onda democrática”, “uma onda pela democracia e pelo Estado social”, exortou Manuel Alegre, referindo-se com ironia às sondagens dos últimos dias: “Eles têm é que se pôr de acordo. Mas quem vai acertar as contas é o povo no dia 23”.

21 de Janeiro de 2011

Agenda Alegre


Hoje, dia 21, campanha no Porto, e grande comício no Pavilhão do Académico.
As eleições aproximam-se e a onda está a crescer.


Vamos todos encontrarmo-nos nas ruas do Porto e no comício de encerramento da campanha, no Pavilhão do Académico!
Vem e traz outro amigo também! Nós somos a força que dá força a Manuel Alegre para irmos à segunda volta.
Programa para hoje, Sexta-feira, 21 de Janeiro, encerramento da campanha, no Porto:
13h00 - Almoço com apoiantes, restaurante “Tirsense”, Praça Conde S. Bento (junto ao Tribunal), Santo Tirso.14h30 - Contactos com a população, Rua Sousa Trepa, Santo Tirso.15h30 - Contactos com a população, Praça da Batalha, Porto.19h00 - Jantar no Grande Hotel do Porto (encontro com estruturas de campanha).21h00 - Grande comício no Pavilhão do Académico.
A candidatura de Manuel Alegre

jeudi 20 janvier 2011

Ai não que não estão...

De sondagem em sondagem Cavaco Silva perde mais de 5% dos votos que lhe eram atribuídos ao principio da Campanha.
Isto explica o nervosismo; as acusações de que tem sido alvo não o preocupam, nem as afirmações demagógicas, embora algumas como a do aumento dos juros se houver uma segunda volta, bradem aos Céus!
O medo vem do facto que se a coisa continua assim, vai ser difícil fazer a economia da fatal segunda volta !
Aurélio Pinto

“Eles estão com medo”


Alegre sabe que “eles estão com medo”

No tradicional almoço-comício na Cervejaria Trindade, em Lisboa, paragem obrigatória em campanhas do PS, Alegre repetiu que até ao dia das eleições “vão fazer batota”. Só não disse quem vai fazer batota.
Alegre espera por "batota" até dia 23 (Adriano Miranda)
Manuel Alegre escolheu a palavra “medo” para a sua intervenção antes do almoço-comício da Trindade: Cavaco Silva “sempre que fala incita ao medo”; “o medo está a ser introduzido nesta campanha”; e “eles estão com medo”. Sem se distanciar de alguns temas repetentes nos seus discursos, o candidato notou, porém, que até ao dia 23 “vão fazer batota”: E sem explicar mais nada, acrescentou apenas que “estão a tentar quebrar esta onda”. Presume-se que estará a falar nas sondagens – o barómetro mais recente dava-lhe 15 por cento das intenções de voto, muito longe dos 61 por cento de Cavaco Silva. Mas Alegre diz acreditar que “a massa” que viu ao longo dos últimos dias não irá deixar-se levar pelo medo. “O povo da esquerda está mobilizado e levantado. E eles estão com medo”, afirmou, recordando que em 2006 as sondagens também não lhe foram favoráveis e consegui alcançar os 20,7 por cento dos votos. Mas agora, disse, tem “o apoio do meu partido, da minha família política.” Os ataques ao seu adversário estiveram também presentes na intervenção, desta vez com uma alusão aos empresários que integram a Comissão de Honra de Cavaco: “O outro candidato disse que há muitos empresários encostados ao poder. Devia estar a referir-se àqueles que estão na sua Comissão de Honra.”
In Publico, por Maria José Oliveira, 20.01.2011.

Cavaco sem banho de multidão no Porto


Cavaco Silva desceu esta quinta-feira a Rua de Santa Catarina, no Porto, sem o banho de multidão de há cinco anos. O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, e o eurodeputado social-democrata Paulo Rangel estiveram ao lado do candidato.


In DN, por Paula Sá


"Medo é o principal instrumento da campanha de Cavaco"


Manuel Alegre afirmou hoje que o medo é o principal activo e o principal instrumento da campanha de Cavaco Silva, sobretudo ao qualificar como explosiva a situação do país.
Manuel Alegre falava aos seus apoiantes no almoço da Trindade, que juntou membros do Governo e muitos dirigentes do PS e do Bloco de Esquerda - evento que antecede a tradicional descida do Chiado."O principal instrumento e o principal activo de Cavaco Silva é o medo, o medo que inculca nos portugueses, medo que inflama ao qualificar a situação do país como explosiva, medo do desemprego, do endividamento externo, medo de todas as leis que vão no sentido da tolerância, da modernidade, das liberdades e do respeito pela diferença", declarou Manuel Alegre.Segundo o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, o actual Presidente da República incita "medo de uma crise política grave, que ele próprio anunciou que iria provocar dissolvendo a Assembleia da República"."Sempre que fala incita medo, desânimo ou suspeição, afinal os principais aliados de Cavaco Silva", declarou.Alegre referiu ainda que Cavaco Silva prometeu quarta-feira à noite ser primeiro-ministro em Belém, mas a Constituição não o permite, e nós também não", disse, recebendo muitas palmas.

In DE, 20/01/2011

"Vil baixeza foi o que fez a quadrilha do BPN", diz Louçã

Francisco Louçã
O líder do Bloco de Esquerda respondeu hoje aos protestos de Cavaco Silva contra campanhas de “vil baixeza” contra si, contrapondo que “vil baixeza” foi a ação da quadrilha do Banco Português de Negócios (BPN).
Francisco Louçã fez a primeira intervenção da noite no comício da candidatura presidencial de Manuel Alegre no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Em vários momentos da sua intervenção, Louçã levou a plateia ao rubro, sobretudo quando estabeleceu uma ligação entre o atual chefe de Estado e o caso BPN.
“Cavaco Silva olha para nós como um aristocrata ofendido com o atrevimento da populaça e diz-nos que a crítica é vil baixeza. Mas, dr. Cavaco Silva, vil baixeza foi a fraude financeira que agora está a arruinar o país da quadrilha do BPN, dos seus ex-ministros, daqueles ex-ministros cheios de cumplicidades, que protegeram os seus, distribuindo o saque contra o nosso país, contra a nossa economia e contra o nosso povo”, acusou o líder do Blcoo de Esquerda.
Louçã traçou depois um dualismo entre Cavaco Silva e Manuel Alegre.
“Não queremos um presidente da República que seja um ocultador, não queremos armários de segredos e de esqueletos em Belém. Queremos transparência e responsabilidade e um Presidente da República não pode estar a fugir da sua sombra”.
De acordo com Louçã, Portugal precisa de um Presidente da República “de confiança: Manuel Alegre”.
In Lusa, 20 de Janeiro de 2011

Alegre levado em ombros em Lisboa

Para ver:

Manuel Alegre desceu as ruas de Lisboa rodeado de centenas de apoiantes. As rosas vermelhas substituiram os cravos na maior recepção da campanha, até à data. No final o momento alto: os apoiantes levantaram o candidato em ombros e gritou-se "Portugal!"
O candidato presidencial Manuel Alegre teve hoje a companhia de muitos apoiantes na tradicional descida do Chiado, numa arruada em que foram distribuídas centenas de rosas e não os habituais cravos vermelhos das acções desta candidatura.
Na linha da frente do desfile, ao lado do candidato e da sua mulher, Mafalda, estiveram o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, e o presidente do PS, Almeida Santos.
Entre os muitos dirigentes políticos que compareceram a este emblemático ato de campanha contaram-se também a mandatária nacional da candidatura, a deputada socialista Maria de Belém, o mandatário por Lisboa, Daniel Sampaio, a dirigente do PS Edite Estrela, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, e a vereadora da Câmara de Lisboa Helena Roseta.
Na chegada ao Largo de Camões, instalou-se logo a confusão, não por qualquer responsabilidade dos populares, mas por causa da pressão exercida por dezenas de operadores de imagem e fotógrafos.
Os elementos da candidatura apoiada pelo PS e Bloco de Esquerda tiveram então de formar um cerrado cordão de segurança, que praticamente inviabilizou qualquer contacto de Manuel Alegre com os eleitores.
Um dos momentos mais marcantes do desfile aconteceu já no final da rua Augusta, na baixa, quando os apoiantes levantaram em ombros Manuel Alegre e se gritou “Portugal, Portugal”.
In Sapo, por Rita Afonso com Lusa, 20/01/2011

Nathalie de Oliveira apoia Manuel Alegre

Também Nathalie de Oliveira de Metz apoia Manuel Alegre

Clik para ver:

http://www.youtube.com/watch?v=zPDHjZ30Pcc

22 e 23 Escolha!


Fala quem sabe:


Agenda Alegre


Esta Sexta-feira, dia 21, no Porto, descida da Rua de S. Catarina e grande comício no Pavilhão do Académico


As eleições decidem-se já no Domingo e a onda está a crescer. É já esta Sexta-feira, a descida da Rua de S. Catarina e o grande comício de encerramento da campanha, no Pavilhão do Académico no Porto.
Vem e traz outro amigo também! Nós somos a força que dá força a Manuel Alegre para irmos à segunda volta.
Programa para esta Sexta-feira, 21 de Janeiro, encerramento da campanha, no Porto:
15h00 - Descida da Rua de S. Catarina - concentração na Praça da Batalha21h00 - Grande comício no Pavilhão do Académico
Todos são necessários! Depende de todos nós a passagem à segunda volta.Vamos à luta!
A candidatura de Manuel Alegre

mercredi 19 janvier 2011

"Não façam batota na democracia"


"Não façam batota na democracia" -- Manuel Alegre.

O candidato presidencial Manuel Alegre pediu hoje para que não se faça "batota" na política, afirmando que, ao conhecer "uma certa sondagem" hoje, teve o mesmo sentimento da noite em que foi anunciada a "pseudo derrota" de Humberto Delgado.
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
22:38 Quarta feira, 19 de Jan de 2011
Águeda, 19 jan (Lusa) -- O candidato presidencial Manuel Alegre pediu hoje para que não se faça "batota" na política, afirmando que, ao conhecer "uma certa sondagem" hoje, teve o mesmo sentimento da noite em que foi anunciada a "pseudo derrota" de Humberto Delgado.
No discurso durante o jantar comício em Águeda -- que conta com a presença do secretário-geral do PS, José Sócrates, e do presidente do PS, Almeida Santos -- Manuel Alegre relembrou que o seu combate "é um combate político" e que não insulta os seus "adversários".
"Mas não gosto de batota na política, não gosto de batota na democracia. E estou neste combate para o travar até ao fim", garantiu.

In Lusa, Águeda, 19/01/2011

País precisa de PR "que se engane e tenha dúvidas"


Alegre: País precisa de PR "que se engane e tenha dúvidas"

Manuel Alegre defendeu ontem que Portugal precisa na Presidência da República de "alguém que se engane e tenha dúvidas", considerando que "a crítica não pode ser confundida com o insulto a não ser por quem não compreende a democracia".
Durante o jantar comício que ontem decorreu em Vizela, o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda não esqueceu as críticas a Cavaco Silva, mesmo quando não referiu directamente o nome do presidente candidato.
"Precisamos na Presidência na República alguém que se engane, alguém que tenha dúvidas, alguém que tenha como eu próprio cometido muitos erros", disse, numa alusão clara à frase de Cavaco Silva que afirmava nunca se enganar e raramente ter dúvidas.
Segundo Alegre, em Belém é preciso um chefe de Estado "que tenha uma profunda convicção democrática, um sentimento de tolerância, que saiba o que é democracia e que saiba que a democracia implica a defesa das posições próprias, a crítica política e que a crítica não pode ser confundida com o insulto a não ser por quem não compreende a democracia".
"Eu não compreendo um Presidente da República que está sempre com medo de levantar a voz", condenou. O candidato presidencial defendeu ainda que "a voz do Presidente da República tem que se fazer ouvir, criticando os especuladores e criticando essa nova forma de ditadura, esse inimigo sem rosto que são os mercados financeiros e que são uma forma de opressão sobre os estados legítimos", sublinhou.

In Lusa, 19/01/2011

Alegre acusa Cavaco de despesismo


Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de despesismo na Presidência da República. «Não deixa de ser curioso que Cavaco Silva, depois de ter gasto na Presidência mais 30% que o seu antecessor Jorge Sampaio, venha agora acenar com o argumento da poupança», criticou o candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo BE, num almoço-comício em Santa Maria da Feira.
No discurso, Alegre voltou a evocar as declarações de Cavaco Silva, que admitiu a possibilidade de uma crise política, para questionar: «Quem é que traz afinal o risco do aventureirismo político, quem é que afinal ameaça a estabilidade política, põe em causa a estabilidade social?». «Cavaco Silva é neste momento o principal factor da instabilidade», acrescentou o histórico socialista, defendendo que a sua candidatura representa o oposto - «Eu sou um garante da estabilidade política. Candidato-me para garantir a estabilidade política e a estabilidade social».
Num dia em que foi conhecida uma sondagem da Marktest, que dá a Alegre 15% das intenções de voto, contra 61% em Cavaco, o candidato presidencial reiterou o apelo da noite de ontem, pedindo aos apoiantes que «não se deixem impressionar com notícias e sondagens». E garantiu que o seu staff já «está a preparar a segunda volta».
A iniciativa de campanha contou também com uma intervenção do presidente da federação socialista de Aveiro, Pedro Nuno Santos, que apontou «o divisionismo e o sectarismo» como a «maior fragilidade» da esquerda. «Manuel Alegre foi o primeiro a identificar esta fragilidade, a perceber que era necessário construir pontes, mesmo contra a incompreensão de alguns dos meus camaradas», afirmou o dirigente do PS. «Cada vez que trabalhamos em conjunto, na esquerda, ganhamos», defendeu ainda, apontando um exemplo: «Lembrem-se da câmara municipal de Lisboa. Quando estamos a trabalhar em conjunto derrotamos a direita».
Manuel Alegre prossegue hoje o dia de campanha no distrito de Aveiro, num périplo que terminará num comício na terra natal do candidato, em Águeda, e que contará com a presença do secretário-geral do PS José Sócrates.
In Sol por Susete Francisco, 19 /01/2011

Alegre acusa Cavaco de "habilidade táctica"


O candidato presidencial admitiu hoje que Cavaco Silva esteja a fazer uma "habilidade táctica" e "eleitoralista" ao afastar a dissolução da AR.
"Não sei se é um recuo ou uma habilidade táctica, mais uma habilidade eleitoralista", afirmou Manuel Alegre aos jornalistas, a meio de uma arruada em Aveiro, depois de ter sido confrontado com as palavras proferidas horas antes por Cavaco Silva em Lamego.Cavaco Silva foi questionado se defende que o Presidente da República deveria ter o poder de dissolver o Parlamento, mesmo em final de mandato, em caso de crise grave.
Na resposta, o ainda Presidente da República defendeu que "o país precisa de estabilidade, tranquilidade, serenidade", prometendo: "E é sempre dessa forma que eu irei actuar".
"Só a partir do dia 9 de Março é que os presidentes reganham a possibilidade de utilizar essa bomba atómica, que eu tenho também pouco apetite para utilizar. Conhecem-me, sou um defensor da estabilidade política", acrescentou.Manuel Alegre disse depois desconhecer o teor destas declarações proferidas por Cavaco Silva e frisou que não faz "interpretações subjectivas"."Foi Cavaco Silva quem falou para os seus eleitores em crise política, que só poderia ser provocada por ele. Isso é o que se regista e ao fazê-lo tornou-se um factor de instabilidade política, num momento em que Portugal precisa de estabilidade e de confiança", declarou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.
In DE com Lusa , 19/01/2011

Precisamos de um Presidente que fale mais dos seus poderes do que nos dos outros

Precisamos de um Presidente que fale mais dos seus poderes do que nos dos outros, diz Sócrates.

O secretário-geral do PS afirmou hoje que Portugal precisa de um Presidente da República que fale mais dos seus poderes do que nos dos outros, que seja fator de estabilidade política e confiança e não de descrença.
Os recados de José Sócrates foram enviados no jantar comício de Águeda da candidatura presidencial de Manuel Alegre, cuja sala cheia considerou “um bom augúrio” para a noite eleitoral de domingo.
Num discurso mais breve do que aquele que proferiu em Castelo Branco, Sócrates apelou ao empenhamento em torno da candidatura presidencial apoiada pelo seu partido e procurou depois traçar diferenças entre Manuel Alegre e outros candidatos a Presidente da República.
“O que o país precisa é de estabilidade política, responsabilidade e confiança em si próprio. Precisamos de um Presidente da República que fale de confiança e não de descrença, um Presidente da República que fale de estabilidade política e não de crises políticas, um Presidente da República que promova a unidade e a coesão dos portugueses”, declarou o secretário-geral do PS.
Neste contexto, Sócrates salientou que Portugal “precisa de um Presidente da República que fale mais dos poderes e das responsabilidades do Presidente do que dos poderes e das responsabilidades dos outros”.
“Precisamos de um Presidente da República que faça aquilo que é indispensável que um Presidente faça: que mobilize as energias dos portugueses, que apele à vontade dos portugueses, que se inspire na nossa História e cultura e faça delas instrumentos para projetar o nosso país”, considerou.
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In Sapo com Lusa, 19/01/2011

Bertrand Delanoë soutient Manuel Alegre


Comme nous, Bertrand Delanoë soutient Manuel Alegre.

http://www.youtube.com/watch?v=spf7uVcmYrE
Em português:

"É para mim um verdadeiro prazer expressar a minha amizade e o meu apoio a ManuelAlegre.O povo português deu à Europa uma magnífica lição de democracia. É uma referência para todos os países europeus esta convicção, os valores que Portugal veicula.Penso que Manuel Alegre é verdadeiramente aquele que melhor os representa, porque é a unidade de uma nação sobre os valores democráticos republicanos.Tive muita honra em festejar o centenário da República Portuguesa.Creio que Manuel Alegre , pelo seu comportamento pessoal, pela sua afinidade com a política, pela sua noção da justiça social, é alguém que representa verdadeiramente o povo português e que pode servi-lo com ideias de fundo e uma tal convicção que poderão ser muito úteis a Portugal, são estes os meus votos.E penso também, que se Portugal for dirigido por Manuel Alegre, será uma grande riqueza para a Europa."

O comboio dos torresmos

Cavaco e o fim de 800 kms de ferrovia

Foi durante o governo de Cavaco Silva que a linha do Tua sofreu a primeira machadada. Dezoito anos depois, Cavaco regressa em campanha e diz ter pena que a linha já não vá até Mirandela...

http://www.youtube.com/watch?v=HVG3h70WnGY&feature=player_embedded#!

Agenda Alegre


Amanhã, Quinta-feira, dia 20, descida do Chiado e grande comício no Coliseu dos Recreios
A data das eleições aproxima-se e a onda está a crescer. É já amanhã, Quinta-feira, a descida do Chiado e o grande comício no Coliseu dos Recreios em Lisboa. Vem e traz outro amigo também! Nós somos a força que dá força a Manuel Alegre para irmos à segunda volta.
Programa para Quinta-feira, 20 de Janeiro, em Lisboa:
11h00 – Contactos com a população, concentração junto à rotunda no início da Avenida de Moscavide, Moscavide.13h00 – Almoço com apoiantes na Trindade, Lisboa16h00 - Descida do Chiado - concentração junto à Brasileira21h00 - Grande Comício no Coliseu dos Recreios.
Programa para Sexta-feira, 21 de Janeiro, no Porto:
15h00 - Descida da Rua de S. Catarina - concentração na Praça da Batalha21h00 - Grande comício no Pavilhão do Académico
A candidatura de Manuel Alegre

Mensagem às Comunidades Portuguesas no estrangeiro


Nos dias 22 de Janeiro o povo português vai eleger o Presidente da Republica de Portugal.

Estas eleições, no momento de crise actual, são particularmente importantes, e convocam-nos a todos, porque em democracia somos todos chamados a construir, permanentemente, esta grande nação que é Portugal.O Presidente da República tem de considerar de igual modo tanto os Portugueses que vivem no país como todos os que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo, mas não esquecem a sua pátria e as suas origens e anseiam por um reconhecimento mais expressivo por parte de Portugal.A votação, nas comunidades, realiza-se nos dias 22 e 23 de Janeiro nas assembleias eleitorais, e o voto é presencial. Confio no vosso patriotismo e apelo à vossa participação como forma de reforçar os laços que nos unem ao nosso paí­s, e assim possam contribuir de forma decisiva para eleger um Presidente com uma visão do mundo progressista, justa e solidária, com uma dimensão humanista e cultural e que, por experiência própria, compreende bem o que é viver fora do paí­s.
As próximas eleições presidenciais convocam-nos a todos, porque em democracia somos todos somos chamados a construir, permanentemente, esta grande nação que é Portugal.
Manuel Alegre

Eis as razões porque voto convictamente em Manuel Alegre

Abordo a escrita deste texto com um sorriso, pois ao dizer bem do candidato que apoio incondicionalmente e no qual convido cada cidadão a votar, parece-me que vou ter de passar pelo mesmo caminho dialéctico que utilizaram aqueles que defendem outros candidatos.
Acontece porém que considero ter a tarefa simplificada pela evidência dos factos.

O meu candidato não é economista, por isso não poderá agir com o excesso de confiança perante os problemas que não faltarão de surgir. Também nunca foi Ministro das Finanças, por isso não se lhe podem apontar erros de gestão. Nunca foi Primeiro Ministro, por isso não tem a responsabilidade de dez anos de um governo aonde foram nascendo algumas das fases preparatórias da fragilidade actual de Portugal. Ainda não foi Presidente da República, por isso não necessita de andar agora a dizer que fez mil coisas, que deu outros tantos conselhos, que é homem de experiência e que por isso vai salvar a Pátria.

É um facto que neste momento de crise mundial, Portugal sendo um país mais fraco, acabou por sofrer mais do que muitos outros, tanto mais que durante tantos anos regados copiosamente com dinheiros da Europa pouco se fez para preparar o futuro. A agricultura, o turismo, a indústria, o ensino, a formação profissional etc. foram evoluindo timidamente, não falando noutros problemas tais como a justiça, os negócios mais ou menos lícitos, a corrupção e tantos mais. Há muitos anos que Portugal vive mal, e as reformas iniciadas pelo actual Governo, embora na sua maioria corajosas e eficazes, têm grande dificuldade em dar frutos.

Ao votar em Manuel Alegre, tenho consciência que, sendo ele eleito, não poderá apagar de repente todos os problemas que nos afligem. Mas também sei que o seu passado de lutador contra o fascismo, pela liberdade de todos os portugueses, pela instalação da democracia, de refugiado, de co-autor da nossa Constituição, de Deputado, e de Presidente da Assembleia da República, faz deste Homem de Abril, o único candidato credível.
Detentor de elevado nível cultural, reconhecido em todo o Mundo como Poeta e Homem de Estado, franco e frontal, Manuel Alegre será o Presidente da República que pode garantir a defesa dos nossos valores tanto em Portugal como em qualquer país.
In Lusojornal, por Aurélio Pinto (coordenador da Secção de Paris do PS português, Mandatário de Manuel Alegre em França), 19/01/2011

Em nome de Portugal


3 de Janeiro, dia das Eleições presidenciais que vão deixar o nosso país numa grande expectativa, vou percorrer e ignorar os 300 e poucos quilómetros idiotas que me separam do Consulado de Estrasburgo, área consular onde estou recenseada, e também da urna de votos que será entregue à minha Alegre decisão. Sem sombra de uma dúvida, o povo português é destinado a viajar, até para votar no futuro Presidente da República portuguesa!
Neste momento, gostava de ser o Prévert para preencher páginas e páginas como somente ele sabia. Enumerava, enumerava e enumerava, passeando no verso de cima para baixo, com tantas palavras ansiosas de conhecer a Liberdade, até acabar por encontrá-la!
Prévert disse ter nascido para nomear a Liberdade como Manuel Alegre nasceu para entregá-la a Portugal e ao seu povo.
Porém, o seu passado de oponente à ditadura salazarista não é um poema gravado no papel. A vida sacrificada pela Liberdade de todos os portugueses, pela possibilidade de democracia sempre, não é obra dos sonhos. A tortura do exílio que ele tornou poema universal é uma forma de patriotismo reinventado. Autor do Preâmbulo da nossa constituição, que ainda inspira Portugal como outros países sequestrados no processo de criação de futuro comum, uma prova incontestável do ser Portugal. O compromisso de
Deputado e de Vice-Presidente da Assembleia da República, mais uma prova do fazer Portugal. Somente isso evocado, confunde Manuel Alegre com o seu país. Ambos têm que trabalhar para outro Abril. Em nome de Portugal! Um homem ético, já histórico e que deve continuar a fazer a história de Portugal, connosco, Portugueses do dentro como do fora. Porque tem outra visão de Portugal, mais aberta e capaz de resistir a uma nova ditadura: a dos mercados financeiros. Capaz de dar um sentido aos sacrifícios dos Portugueses sem se desviar jamais do caminho e do objetivo primeiro da justiça social. Com ele, o Serviço Nacional de Saúde nunca será um parêntese na vida do cidadão português, a escola pública
nunca será um lugar de “guarda”, os demais direitos sociais uma gracinha que tocam alguns sortudos. Para ele, os jovens com esperança de emprego à altura das suas habilitações e aspirações, é um combate sincero.
As vidas perdidas para que isso tudo seja uma realidade, hoje ainda por consolidar, um leitmotiv quotidiano. É o Homem que plantou espadas e transformou destinos ao longo da
vida, conhecido e reconhecido pelo Mundo inteiro como Poeta, Político, Homem de Estado e Homem de Futuro. Candidata-se por valores massacrados hoje em dia: o poder político democrático confiscado cada vez mais pelo poder económico e pelos grandes interesses. O
meu voto pertence ao melhor defensor da democracia e das instituições que servem esta democracia, contra os grandes interesses. Este homem é Manuel Alegre!
Manuel Alegre será o Presidente da República que melhor encarna Portugal. Manuel Alegre é Portugal!
Para mim e para os que represento, o dia 23 de Janeiro vai ser outro dia inesperado, grande, grave, histórico, único, alegre.
In Lusojornal, por Nathalie de Oliveira, Secretária Coordenadora da Secção do PS português de Metz.

Negócio da vivenda de Cavaco envolve empresa do grupo SLN (BPN)...

Negócio da vivenda de Cavaco envolve empresa do grupo SLN (BPN),
e os candidatos desvendam-se em criticas abruptas contra ...

Enquanto que o site do JN diz que - a aquisição da vivenda que Cavaco Silva detém na Aldeia da Coelha, em Albufeira, resultou de uma permuta, efectuada em 17 de Fevereiro de 1999, com a Constralmada - Sociedade de Construções, de cujo capital fazia parte a Opi 92, de Fernando Fantasia, empresa que, pelo menos desde 2004, integrou o universo da Sociedade Lusa de Negócios, detentora do Banco Português de Negócios até à nacionalização -.
O site do quotidiano portuense, avança que, - o conjunto de documentos não permite perceber o que cedeu, em troca da vivenda, cuja área total é de 1891 metros quadrados, de acordo com a documentação depositada na Conservatória do Registo Predial de Albufeira-.
E conclui que, - o actual valor patrimonial da vivenda, determinado em 2009, é de 199,469,69 euros, de acordo com a caderneta predial urbana-.
E , neste país e nestas eleições presidenciais marcadas para o dia 23 de Janeiro, o candidato Manuel Alegre em campanha pelos lados de Fafe, não deixou de acusar Cavaco de "populismo" num almoço com militantes em Fafe (falta saber agora qual vai ser o comentário a propósito da noticia do jn? Se houver comentários a fazer!).
No entanto este afirmou em Fafe, que o "discurso" do actual presidente e recandidato, Cavaco Silva, "está a revelar para uma certa forma de populismo".
O candidato presidencial Francisco Lopes (PCP/PEV) afirma pelo seu lado, e diz que actualmente a democracia «está muito amputada», defendendo a «aplicação do projecto da Constituição para uma democracia plena».
Ao mesmo momento em Lisboa sindicalistas que manifestavam perto da residência oficial do Primeiro Ministro, foram "embarcados pela polícia" dois sindicalistas.
O candidato presidencial Francisco Lopes, repudiou a detenção dos dirigentes sindicais após uma manifestação, um caso que considerou «inadmissível e desproporcionado» e que disse representar «intimidação e repressão».
No que diz respeito ao problema da detenção dos sindicalistas pela policia, o candidato presidencial Manuel Alegre, questionado pelos jornalistas em Barcelos, também criticou os incidentes entre manifestantes e polícia à porta da residência oficial do primeiro-ministro, José Sócrates mas segundo ele, sem conhecer os contornos.
E, igual a ele mesmo, com sempre longe do povo e das suas dificuldades, Cavaco Silva escusou-se a comentar a detenção de sindicalistas junto à residência oficial do primeiro-ministro, alegando não ter informações sobre o caso e não conseguir separar nesta situação a sua qualidade de candidato presidencial e chefe de Estado
Assim vai o país, e a colheita dos votos presidenciais, com um cheirinho " a alguma falsa ou verdadeira corrupção”, de negócios lucrativos entre amigos, de um dos candidatos presidenciais.
In Agorapress, por Antonio Dias,18 de Janeiro de 2011

mardi 18 janvier 2011

Manuel Alegre previne para “sondagens estapafúrdias”

Numa das iniciativas de campanha com maior número de apoiantes, em Vizela, Alegre antecipou eventuais maus resultados nas sondagens que serão divulgadas até sexta-feira. “Vão ser usados muitos instrumentos para vos desmoralizar”, disse.
Diante de cerca de mil apoiantes, segundo a candidatura, reunidos num jantar-comício em Vizela, Manuel Alegre avisou: “Vão ser usados muitos instrumentos para vos desmoralizar e tentar quebrar esta onda.” O candidato decidiu assim antecipar-se à divulgação de uma sondagem, amanhã, que, sabem alguns membros da sua candidatura, dá a vitória a Cavaco Silva e um resultado muito aquém das expectativas de Alegre. “A mina candidatura sabe que a segunda volta é possível”, afirmou, lembrando que nas eleições de 2006, quando recolheu 20,7 por cento dos votos, também “apareceram umas sondagens estapafúrdias”.
In Público, por Maria José Oliveira 18/01/2011

Cavaco alerta para elevados custos de segunda volta


À medida que a campanha se aproxima do fim, os apelos do candidato contra a abstenção intensificam-se. E Cavaco quer que fique tudo resolvido já no dia 23.

Os custos de uma segunda volta, garante, «seriam muito elevados para Portugal». Por isso, só pede uma coisa para o próximo domingo: «Votem e escolham o melhor».
Mas escolhendo o melhor chega-se forçosamente à segunda volta!
«Imaginem o que seria para Portugal nesta situação económica e financeira complexa se prolongássemos por mais algumas semanas esta campanha», questionou o ainda Presidente da República.
E o que seria se prolongássemos o mandato Presidencial?
«Os custos seriam muito elevados para Portugal e para os portugueses», garantiu.
Não os da segunda volta, os do segundo mandato, sem dúvida.
Esta foi a primeira vez que o candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS alertou para os custos de uma segunda volta na economia portuguesa. E logo depois sustentou que «ninguém tem o direito de ficar indiferente em relação à escolha do próximo domingo».
Aqui diz a verdade! Ninguém pode ficar indiferente e escolher mais do mesmo!
Cavaco discursava num jantar com apoiantes em Coimbra, no pavilhão da escola José Falcão. Lá fora os já habituais manifestantes do movimento SOS pelo Ensino privado e cooperativo. Esta noite cerca de três mil e com quem o candidato conversou antes de entrar.
Onde certamente prometeu fazer tanto por eles como nos últimos dezassete anos!
Em Coimbra Cavaco falou dos problemas da terra, que já lhe tinham chegado à tarde na arruada no centro da cidade. «Sei que em Coimbra também existem preocupações e uma delas é o metro de superfície», lembrou.
Estava dado o mote para mais uma farpa presidencial direitinha ao Governo de Sócrates. «Há uma lição que se pode tirar deste caso: Não se deve prometer aquilo que não se consegue cumprir».
Terá de nascer duas vezes aquele que prometer tão bem como ele.
Cavaco aproveitou a deixa para lembrar que é por isso que entende que «a verdade gera confiança mas a mentira e a ilusão é fonte de descrença».
E para não mentir, não se responde às perguntas embaraçosas (atenção à mentira por omissão de resposta!).
E continuou reforçando que as pessoas de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo «estão descontentes» e com razão. «Ficaram sem o que tinham e não têm a promessa que lhes foi feita. Tinham uma linha desde 1906 e agora ficaram sem nada», criticou Cavaco que concluiu: «É algo de muito esquisito».
Mais valia ter alcatroado tudo, teria sido muito mais simples!

Original In Sol por Sofia Rainho, 18/01/2011, excelente trabalho no qual intercalei alguns comentários para por em evidência as realidades contidas no discurso (em verde).
Aurélio Pinto

Alegre critica confrontos entre polícia e manifestantes

Manuel Alegre esteve hoje em Barcelos para mais um dia de campanha eleitoral.

O candidato presidencial criticou os incidentes ocorridos hoje à porta da residência oficial do primeiro-ministro José Sócrates.
Abordado pelos jornalistas, em Barcelos, sobre os confrontos de hoje entre manifestantes e forças policiais junto à residência oficial do primeiro-ministro, que levaram à detenção de dois dirigentes sindicais, Manuel Alegre criticou a situação, advertindo, no entanto, que o primeiro-ministro não está em Portugal.
Os incidentes ocorreram após uma concentração promovida pela Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública contra os cortes salariais.
"Não tenho informação, mas critico na mesma, como é óbvio. Nem é nossa cultura", respondeu no final da arruada em Barcelos.
In Económico com Lusa 18/01/11

Cavaco insulta adversários


Manuel Alegre diz que Cavaco insulta adversários.


O candidato presidencial Manuel Alegre afirmou hoje que a campanha de Cavaco Silva está a ficar cada vez mais «azeda» e a recorrer ao «insulto» contra os adversários e considerou que o chefe de Estado é incapaz de compreender o debate democrático.
Na sua intervenção, perante uma sala cheia, em Fafe, Manuel Alegre acusou Cavaco Silva de populismo, porque «promete o que não pode dar e ameaçando com a lógica do eu ou caos».
«[Cavaco Silva] ameaça com a crise que ele próprio já anunciou que ia provocar e insulta diariamente os outros candidatos, ou porque são loucos, ou porque são ignorantes ou medíocres -- todos menos os que não estão na candidatura dele. Há aqui [em Cavaco Silva] uma dificuldade em conviver com o contraditório que é próprio da democracia», apontou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, recebendo uma prolongada ovação.

In Diário Digital / Lusa,18/11/2011

António José Seguro envia a Alegre voto de profundo apoio


O deputado socialista António José Seguro endereçou hoje ao candidato presidencial Manuel Alegre um voto de «profundo apoio» por parte «daquele PS solidário», porque terá pela frente um desafio muito exigente e difícil.
Seguro fez uma intervenção pela positiva, ou seja de elogio ao candidato presidencial apoiado pelo seu partido, e em relação a Cavaco Silva, nome que nunca citou, apenas foi mais longe quando criticou o facto de os debates televisivos se terem realizado na quadra do Natal, quando as audiências são reduzidas.

In Digital / Lusa, 18/11/2011