lundi 10 janvier 2011

«Esta não é a campanha de Louçã nem de José Sócrates»

O candidato presidencial Manuel Alegre considerou esta segunda-deira não ser necessário que os líderes dos dois partidos que o apoiam surjam ao mesmo tempo na sua campanha, recordando que a corrida eleitoral «não é de Louçã nem de José Sócrates».
«O problema é que o candidato sou eu. Esta não é a campanha de Louçã nem de José Sócrates, com muito respeito por um e por outro, e mesmo gostando muito de ter um e ter o outro [ao meu lado na campanha]», respondeu Manuel Alegre aos jornalistas quando questionado sobre se gostaria de ter os líderes do Bloco de Esquerda e do PS, lado a lado, na sua campanha.
O candidato à Presidência da República viajava de comboio, entre Santarém e o Entroncamento, acompanhado pelo líder bloquista, Francisco Louçã e pelo eurodeputado do mesmo partido Miguel Portas.
Segundo Manuel Alegre, «não é necessário que apareçam [Louçã e Sócrates] ao mesmo tempo». «Se for necessário e se isso acontecer, numa segunda volta, se calhar vai aparecer tudo ao mesmo tempo», sublinhou.
Quando questionado pelos jornalistas sobre o «desencontro» entre o ministro da Defesa socialista Augusto Santos Silva - que esteve no almoço em Santarém - e Francisco Louçã - que apenas se juntou ao candidato presidencial na estação de comboio da mesma cidade - Alegre afirmou que «isto não é um jogo de cabra cega. Isto é uma coisa sem agenda escondida».
«Logo à noite, na Marinha Grande, vai falar o Miguel Portas e o Francisco Assis», recordou.
In Diário Digital / Lusa, 10/01/2011

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