dimanche 9 janvier 2011

Campanha eleitoral arranca hoje oficialmente


A campanha eleitoral para as presidenciais de 23 de janeiro arranca hoje oficialmente e termina dia 21, apesar dos seis candidatos ao Palácio de Belém já andarem em pré-campanha há várias semanas.
Concorrem ao cargo de Presidente da República Cavaco Silva, que se recandiata a um segundo mandato, com o apoio de PSD e CDS/PP, Manuel Alegre, apoiado por PS e Bloco de Esquerda, Francisco Lopes, com o apoio do PCP, o independente Fernando Nobre, o deputado socialista Defensor Moura e José Manuel Coelho, deputado regional madeirense do Partido Nova Democracia.
Para o sufrágio de 23 de janeiro estão inscritos um total de 9.656.474 eleitores, enquanto em 2006 eram 9.085.339.
Uma eventual segunda volta será realizada a 13 de fevereiro, 21 dias após o primeiro sufrágio, com a campanha eleitoral a decorrer entre 03 e 11 do mesmo mês.
Em 1986 foi necessária uma segunda volta, na qual Mário Soares bateu Freitas do Amaral. Mas na primeira volta, o histórico do PS somou 25,43 por cento enquanto o candidato da direita obteve 46,31 por cento.
Qualquer desistência das candidaturas deve ser comunicada até 72 horas antes da data da eleição, ou seja, até dia 19 de janeiro.
A maior abstenção em eleições presidenciais pós 25 de Abril foi registada na reeleição de Jorge Sampaio, em 2001, com este dado a fixar-se em 50,29 por cento.
Quanto ao menor valor da abstenção registou-se quando Ramalho Eanes foi eleito para um segundo mandato, em 1980: 15,61 por cento.
Segundo o diretor geral da Administração Interna, deverão ser gastos cerca de 9,5 milhões de euros com a campanha de sensibilização e toda a operação logística em torno das eleições de dia 23, o mesmo valor que há cinco anos atrás.
Em 2006, Cavaco Silva ganhou as eleições presidenciais com 50,54%, seguido de Manuel Alegre (20,74%), Mário Soares (14,31%), Jerónimo de Sousa (8,64%), Francisco Louçã (5,32%) e Garcia Pereira (0,44%).
A abstenção foi de 38,47 por cento, segundo o site da internet da Comissão Nacional de Eleições.
Os três presidentes eleitos depois do 25 de Abril de 1974, por sufrágio universal e direto, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, cumpriram sempre um segundo mandato.

In Diário Digital/Lusa, 9/01/2011

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