dimanche 9 janvier 2011

Alegre quer unir portugueses para evitar FMI


O candidato presidencial Manuel Alegre reafirmou hoje, em Ponta Delgada, a sua oposição à entrada do FMI em Portugal, defendendo a necessidade de os portugueses se unirem para evitar o agravamento da situação do país.
"Deve haver menos impaciência política e mais unidade nacional porque o interesse dos portugueses está acima de cálculos eleitorais e políticos e (com a entrada do FMI no País) ninguém fica a ganhar", afirmou Manuel Alegre em declarações aos jornalistas nos Açores, onde se encontra em campanha eleitoral. Num comentário às declarações do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, para quem o governo deve mudar se o FMI entrar em Portugal, Manuel Alegre reafirmou que não quer o FMI no País "porque isso vai implicar custos e sacrifícios muito grandes para o povo português".
"Já estamos a aplicar medidas muito duras", frisou, defendendo que Portugal "precisa é de crescimento económico e de mais políticas de estímulo ao crescimento e ao emprego". Para Manuel Alegre, nesta altura da vida do país "seria bom que os portugueses não ajudassem a entrar o FMI e todos conciliassem esforços". "Se o Presidente da República, apesar de ser candidato, fizesse esforços junto de entidades europeias e de outros chefes de Estado para mostrar que não se justifica a entrada do FMI, terá o meu apoio", assegurou Manuel Alegre.
Para o candidato, "não devemos ter uma posição passiva, de submissão, e muito menos parecer que se deseja a entrada do FMI".
In DN, por Lusa 9/01/2011

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