Se for Presidente, Alegre promete «arrastar os jovens para a rebeldia» face à precariedade laboral e incerteza sobre o futuro
Manuel Alegre foi o primeiro candidato presidencial a aceitar o convite da UBI para participar em entrevistas com jornalistas locais e perguntas do público e não poupou nas críticas a Cavaco Silva.
«O actual presidente criou a ilusão de que por ser economista ia resolver os problemas do país», mas «isso não serviu de nada, foi uma ilusão».
Sobre a ação de Cavaco Silva, diz que foi «tão discreta que não se deu por ela» e que o Presidente da República «aparece muitas vezes na televisão para não dizer nada».
Para Alegre, é precisa «uma visão cultural humanista, que conheça a história do país. Eu estou muito mais bem preparado que Cavaco Silva, porque conheço a história e sei há muito tempo, desde pequeno, quantos cantos tem Os Lusíadas» - epopeia portuguesa escrita por Luís de Camões em 10 cantos.
Alegre garantiu que usará do veto para travar «qualquer governo que tente pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública, a Segurança Social ou a justa causa para despedimento».
Qualquer alteração àqueles direitos e serviços sociais configurariam «uma alteração de regime», destacou.
O candidato arrancou o maior aplauso da plateia, quando os desafiou à rebeldia.
«Não aceitem esta situação: rebelem-se, organizem-se, façam um pacto de insubmissão», referiu, quando questionado sobre a precariedade laboral e incertezas dos jovens face ao futuro.
«Se for Presidente da República e se achar que os jovens estão conformados, vou arrastá-los para a rebeldia, porque eles têm direito à vida e têm direito ao futuro e isso a democracia tem que lhes garantir», sublinhou.
Na Covilhã, Manuel Alegre confessou ainda ter mudado de opinião acerca da Regionalização.
Já foi contra, mas depois de visitar a raia fronteiriça espanhola verificou que «tem brilho, parece ouro ao pé da nossa raia fronteiriça, e isso deve-se ao papel das autonomias em Espanha».
«Estou convencido que a regionalização é a única solução para nos garantir um outro projeto de desenvolvimento para o país», concluiu.
In Lusa / SOL, 9/12/2010
Manuel Alegre foi o primeiro candidato presidencial a aceitar o convite da UBI para participar em entrevistas com jornalistas locais e perguntas do público e não poupou nas críticas a Cavaco Silva.
«O actual presidente criou a ilusão de que por ser economista ia resolver os problemas do país», mas «isso não serviu de nada, foi uma ilusão».
Sobre a ação de Cavaco Silva, diz que foi «tão discreta que não se deu por ela» e que o Presidente da República «aparece muitas vezes na televisão para não dizer nada».
Para Alegre, é precisa «uma visão cultural humanista, que conheça a história do país. Eu estou muito mais bem preparado que Cavaco Silva, porque conheço a história e sei há muito tempo, desde pequeno, quantos cantos tem Os Lusíadas» - epopeia portuguesa escrita por Luís de Camões em 10 cantos.
Alegre garantiu que usará do veto para travar «qualquer governo que tente pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública, a Segurança Social ou a justa causa para despedimento».
Qualquer alteração àqueles direitos e serviços sociais configurariam «uma alteração de regime», destacou.
O candidato arrancou o maior aplauso da plateia, quando os desafiou à rebeldia.
«Não aceitem esta situação: rebelem-se, organizem-se, façam um pacto de insubmissão», referiu, quando questionado sobre a precariedade laboral e incertezas dos jovens face ao futuro.
«Se for Presidente da República e se achar que os jovens estão conformados, vou arrastá-los para a rebeldia, porque eles têm direito à vida e têm direito ao futuro e isso a democracia tem que lhes garantir», sublinhou.
Na Covilhã, Manuel Alegre confessou ainda ter mudado de opinião acerca da Regionalização.
Já foi contra, mas depois de visitar a raia fronteiriça espanhola verificou que «tem brilho, parece ouro ao pé da nossa raia fronteiriça, e isso deve-se ao papel das autonomias em Espanha».
«Estou convencido que a regionalização é a única solução para nos garantir um outro projeto de desenvolvimento para o país», concluiu.
In Lusa / SOL, 9/12/2010
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