Os candidatos presidenciais Defensor Moura e Francisco Lopes concordaram hoje nas críticas ao Presidente da República, com o deputado socialista a afirmar que Cavaco Silva não tem sido «isento nem leal», e na condenação da nacionalização do BPN.
No debate televisivo transmitido pela TVI, o último em que ambos participam, ambos os candidatos apontaram responsabilidades do Presidente da República no combate à corrupção.
«O clientelismo e a corrupção são tolerados pelos portugueses, desde o mais baixo nível, da cunha, até ao alto negócio das parcerias público privadas e do BPN. O Presidente da República tem um papel muito importante nisto, que é o exemplo, tem de ser intolerante e não deve pactuar com negócios ilícitos, favorecimentos. Deve ser isento, deve ser leal e isso é uma coisa que o actual Presidente da República [Cavaco Silva, que se recandidata ao cargo] não tem sido», sustentou o deputado do PS Defensor Moura.
Já para Francisco Lopes (apoiado pelo PCP e Verdes), o Presidente tem o dever de procurar um entendimento entre os partidos «para acabar com as injustiças sociais e a corrupção e o nepotismo», criticando o «domínio do poder económico sobre o poder político» que disse existir actualmente.
In SOL/Lusa, 28/12/2010
No debate televisivo transmitido pela TVI, o último em que ambos participam, ambos os candidatos apontaram responsabilidades do Presidente da República no combate à corrupção.
«O clientelismo e a corrupção são tolerados pelos portugueses, desde o mais baixo nível, da cunha, até ao alto negócio das parcerias público privadas e do BPN. O Presidente da República tem um papel muito importante nisto, que é o exemplo, tem de ser intolerante e não deve pactuar com negócios ilícitos, favorecimentos. Deve ser isento, deve ser leal e isso é uma coisa que o actual Presidente da República [Cavaco Silva, que se recandidata ao cargo] não tem sido», sustentou o deputado do PS Defensor Moura.
Já para Francisco Lopes (apoiado pelo PCP e Verdes), o Presidente tem o dever de procurar um entendimento entre os partidos «para acabar com as injustiças sociais e a corrupção e o nepotismo», criticando o «domínio do poder económico sobre o poder político» que disse existir actualmente.
In SOL/Lusa, 28/12/2010
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