Cavaco Silva não é um factor de estabilidade e juntou pessimismo ao pessimismo.
Manuel Alegre considerou hoje na Lourinhã que o actual Presidente “agravou no exterior” a situação financeira de Portugal, quando considerou a “situação explosiva”, juntando “pessimismo ao pessimismo”. Para o candidato presidencial, Cavaco Silva “não é um factor de estabilidade e na prática não é o presidente de todos os portugueses”, acusando-o de criar “conflitos sem necessidade”, como no caso do estatuto administrativo dos açores, ou na promulgação de leis que depois desvaloriza.
Ao discursar numa recepção na Câmara da Lourinhã, Manuel Alegre criticou a falta de “sentido democrático”do actual Presidente por dizer que não é um político e fazer “campanha política contra os políticos”, lembrando que “ele teve responsabilidades políticas e foi durante o seu consulado que a despesa pública aumentou 10%”.
O candidato recordou as criticas que fizera a semana passada em Paris ao primeiro-ministro Sarkozy por alinhar com a chanceler alemã Angela Merkel na defesa do agravamento das medidas de austeridade, questionando-se “como é que estados democráticos deixam que andem aí agiotas, que não são escrutinados democraticamente, a pôr um garrote à volta dos nossos países com políticas de austeridade que vão agravar a situação”.
Para Manuel Alegre, “este é um problema político”, sobre o qual Cavaco Silva “já devia ter dito uma palavra, mas não disse porque é um neo-liberal e está de acordo com a análise que eles [especuladores] fazem”. O Presidente da República “deve ser a voz do país e não baixar a cabeça quando há uma humilhação, como houve na república Checa”, sublinhou.
Defendendo que o país precisa de “uma visão estratégica e de um presidente para quem a nação não seja só um manual de finanças e tenha outra visão da economia”, Manuel Alegre criticou Cavaco Silva por se dizer “muito experiente” e ter feito “grandes avisos que não resultaram”. Para o candidato, o facto do actual presidente ter esvaziado os seus poderes presidenciais ao considerar a “situação explosiva” e juntar “pessimismo ao pessimismo visando o Governo”, “agravou no exterior” a situação de Portugal, significando que “a cooperação estratégica não funcionou”.
Manuel Alegre considera, assim, que Cavaco Silva “não é um factor de estabilidade”, por criar “conflitos sem necessidade como no estatuto político e administrativo dos açores” e “mesmo no exercício das funções mais simples”, quando promulga leis que depois desvaloriza, porque “parece que vai vetar de acordo com os seus valores mas depois não tem coragem para o fazer”.
“Este é um problema político. Ele não é um factor de estabilidade e na prática não é o presidente de todos os portugueses, como se viu nas últimas eleições e como se vê na posição tomada agora que abre o caminho para uma maioria, um Governo e um presidente”, sublinhou, referindo-se à adesão do actual Presidente aos princípios do projecto de revisão constitucional do PSD que abre caminho à privatização do Serviço Nacional de Saúde e da segurança social.
Defendendo que o que está em causa “é o conteúdo social da nossa democracia”, Manuel Alegre considera que “a direita precisa de Cavaco para governar como quer, mas não são só os que votam à esquerda que precisam de serviço nacional de saúde ou da segurança social”. “A verdade é que sem o Estado social a pobreza em Portugal aumentaria para 40% da população. É isto que a direita promete ao país e é para isto que quer uma maioria e um presidente”, alertou o candidato na recepção pelo autarca da Lourinhã, José Manuel Custódio, mandatário da sua candidatura na região Oeste.
6 de Dezembro de 2010
Ao discursar numa recepção na Câmara da Lourinhã, Manuel Alegre criticou a falta de “sentido democrático”do actual Presidente por dizer que não é um político e fazer “campanha política contra os políticos”, lembrando que “ele teve responsabilidades políticas e foi durante o seu consulado que a despesa pública aumentou 10%”.
O candidato recordou as criticas que fizera a semana passada em Paris ao primeiro-ministro Sarkozy por alinhar com a chanceler alemã Angela Merkel na defesa do agravamento das medidas de austeridade, questionando-se “como é que estados democráticos deixam que andem aí agiotas, que não são escrutinados democraticamente, a pôr um garrote à volta dos nossos países com políticas de austeridade que vão agravar a situação”.
Para Manuel Alegre, “este é um problema político”, sobre o qual Cavaco Silva “já devia ter dito uma palavra, mas não disse porque é um neo-liberal e está de acordo com a análise que eles [especuladores] fazem”. O Presidente da República “deve ser a voz do país e não baixar a cabeça quando há uma humilhação, como houve na república Checa”, sublinhou.
Defendendo que o país precisa de “uma visão estratégica e de um presidente para quem a nação não seja só um manual de finanças e tenha outra visão da economia”, Manuel Alegre criticou Cavaco Silva por se dizer “muito experiente” e ter feito “grandes avisos que não resultaram”. Para o candidato, o facto do actual presidente ter esvaziado os seus poderes presidenciais ao considerar a “situação explosiva” e juntar “pessimismo ao pessimismo visando o Governo”, “agravou no exterior” a situação de Portugal, significando que “a cooperação estratégica não funcionou”.
Manuel Alegre considera, assim, que Cavaco Silva “não é um factor de estabilidade”, por criar “conflitos sem necessidade como no estatuto político e administrativo dos açores” e “mesmo no exercício das funções mais simples”, quando promulga leis que depois desvaloriza, porque “parece que vai vetar de acordo com os seus valores mas depois não tem coragem para o fazer”.
“Este é um problema político. Ele não é um factor de estabilidade e na prática não é o presidente de todos os portugueses, como se viu nas últimas eleições e como se vê na posição tomada agora que abre o caminho para uma maioria, um Governo e um presidente”, sublinhou, referindo-se à adesão do actual Presidente aos princípios do projecto de revisão constitucional do PSD que abre caminho à privatização do Serviço Nacional de Saúde e da segurança social.
Defendendo que o que está em causa “é o conteúdo social da nossa democracia”, Manuel Alegre considera que “a direita precisa de Cavaco para governar como quer, mas não são só os que votam à esquerda que precisam de serviço nacional de saúde ou da segurança social”. “A verdade é que sem o Estado social a pobreza em Portugal aumentaria para 40% da população. É isto que a direita promete ao país e é para isto que quer uma maioria e um presidente”, alertou o candidato na recepção pelo autarca da Lourinhã, José Manuel Custódio, mandatário da sua candidatura na região Oeste.
6 de Dezembro de 2010
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire