A política é tudo menos um negócio!
Caro senhor leitor,
Confesso que a sua carta ao Lusojornal da semana passada deixou-me triste. Triste quando penso na nossa democracia portuguesa, entre outras. Agradeço a listagem dos sucedidos Presidentes da República de Portugal, desde o Eanes até o actual Cavaco Silva. Relembrar os seus nomes e dizer o piorio de cada um, até será útil. Ninguém serviu. Ninguém presta e ninguém nem servirá, nem prestará para nada no porvir. Será que haja fartura de talento político a correr pelas ruas? Da mais pequenina freguesia de Portugal até as alturas de São Bento e de Belém? E no peito das nossas Comunidades então?
Agradeço sinceramente a sua reacção e a partilha das suas dúvidas, o reflexo de ser intolerante à mediocridade quando depare nela. É bem-vindo e importante. Porém, não posso deixar as suas linhas sem uma proposta de resposta acerca desta história de política considerada como negócio.
A política não pode nem deve ser um negócio, de forma alguma. É um perigo e um perigo sério.
O caminho político talvez altera de tal forma um líder que acaba por passar os dias a negociar tudo e todos. Precisamos é, de partirem das realidades, quais forem, sem desistir nunca de sonhar com ideias renovadas, onde cada um de nós, políticos de ofício ou simples cidadão, afins que possam dar o seu contributo na difícil construção do Bem comum. Se continuarmos a tratar mal a política (uma herança horrorosa do salazarismo), como frisou o Dr. Manuel Alegre, durante a sua última visita a França, é a nossa democracia que tratamos mal. Isso é uma indústria da desculpa, sem pausa, com consequências nocivas para a democracia, o pensar e dizer que ninguém presta.
Muito cuidado mesmo. Um país democrático não se faz sem o seu povo. A democracia portuguesa existe. Merece, como tantas outras na Europa de ser protegida, nutrida, mimada e enriquecida de todos nós, de forma constante e fiel. E para este efeito, cabe-nos assumir esta responsabilidade. Não acredito que a matéria prima da democracia, ou seja o povo passe a vida inteira a dizer que nada ou ninguém preste! Vá, corações ao alto porque o país merece uma campanha das presidenciais histórica, com mais participação, mais debates, mais votos e mais futuro, com todos os Portugueses de todos os recantos do mundo! A democracia é um desafio permanente e sabe? isso presta!
Resposta de Nathalie de Oliveira, Eleita na Câmara Municipal e Coordenadora da secço Ps Portuguesa de Metz ao Sr. Manuel de Jesus Silveira (Lusojornal n°13/II de 01/12/2010)
Caro senhor leitor,
Confesso que a sua carta ao Lusojornal da semana passada deixou-me triste. Triste quando penso na nossa democracia portuguesa, entre outras. Agradeço a listagem dos sucedidos Presidentes da República de Portugal, desde o Eanes até o actual Cavaco Silva. Relembrar os seus nomes e dizer o piorio de cada um, até será útil. Ninguém serviu. Ninguém presta e ninguém nem servirá, nem prestará para nada no porvir. Será que haja fartura de talento político a correr pelas ruas? Da mais pequenina freguesia de Portugal até as alturas de São Bento e de Belém? E no peito das nossas Comunidades então?
Agradeço sinceramente a sua reacção e a partilha das suas dúvidas, o reflexo de ser intolerante à mediocridade quando depare nela. É bem-vindo e importante. Porém, não posso deixar as suas linhas sem uma proposta de resposta acerca desta história de política considerada como negócio.
A política não pode nem deve ser um negócio, de forma alguma. É um perigo e um perigo sério.
O caminho político talvez altera de tal forma um líder que acaba por passar os dias a negociar tudo e todos. Precisamos é, de partirem das realidades, quais forem, sem desistir nunca de sonhar com ideias renovadas, onde cada um de nós, políticos de ofício ou simples cidadão, afins que possam dar o seu contributo na difícil construção do Bem comum. Se continuarmos a tratar mal a política (uma herança horrorosa do salazarismo), como frisou o Dr. Manuel Alegre, durante a sua última visita a França, é a nossa democracia que tratamos mal. Isso é uma indústria da desculpa, sem pausa, com consequências nocivas para a democracia, o pensar e dizer que ninguém presta.
Muito cuidado mesmo. Um país democrático não se faz sem o seu povo. A democracia portuguesa existe. Merece, como tantas outras na Europa de ser protegida, nutrida, mimada e enriquecida de todos nós, de forma constante e fiel. E para este efeito, cabe-nos assumir esta responsabilidade. Não acredito que a matéria prima da democracia, ou seja o povo passe a vida inteira a dizer que nada ou ninguém preste! Vá, corações ao alto porque o país merece uma campanha das presidenciais histórica, com mais participação, mais debates, mais votos e mais futuro, com todos os Portugueses de todos os recantos do mundo! A democracia é um desafio permanente e sabe? isso presta!
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