"Manuel Alegre, defendeu hoje o subsídio compensatório que Carlos César decidiu dar aos seus funcionários.
O Executivo aprovou hoje em conselho de ministros a resolução que estabelece que no próximo ano seja feita uma redução remuneratória de 5% nas empresas públicas, à semelhança do que acontecerá na Administração Pública.
O Governo admitiu que não tem poderes para interferir na decisão açoriana, mas, ainda assim, Manuel Alegre foi questionado pelos jornalistas, na Covilhã, sobre se é aceitável que o subsídio se mantenha.
"O que me aflige são as empresas que estão a distribuir dividendos para fugir aos impostos", referiu, após uma entrevista pública promovida pela Universidade da Beira Interior num dos anfiteatros da instituição.
"Que Carlos César tenha feito essa medida compensatória com um 'superavit' para atender a situações de trabalhadores em dificuldade acho que revela sensibilidade social", sublinhou. "O nosso país precisa é de medidas de sensibilidade social", destacou.
Manuel Alegre comentou ainda a possibilidade de novas alterações às regulamentações laborais, nomeadamente no que respeita aos custos dos despedimentos.
"Basta de mexidas no código laboral. Defendo o que sempre defendi: não se pode pôr em risco a justa causa. Os problemas da nossa economia não se resolvem com a liberalização dos despedimentos", sublinhou.
In Económico com Lusa, 09/12/10 17:50
O Executivo aprovou hoje em conselho de ministros a resolução que estabelece que no próximo ano seja feita uma redução remuneratória de 5% nas empresas públicas, à semelhança do que acontecerá na Administração Pública.
O Governo admitiu que não tem poderes para interferir na decisão açoriana, mas, ainda assim, Manuel Alegre foi questionado pelos jornalistas, na Covilhã, sobre se é aceitável que o subsídio se mantenha.
"O que me aflige são as empresas que estão a distribuir dividendos para fugir aos impostos", referiu, após uma entrevista pública promovida pela Universidade da Beira Interior num dos anfiteatros da instituição.
"Que Carlos César tenha feito essa medida compensatória com um 'superavit' para atender a situações de trabalhadores em dificuldade acho que revela sensibilidade social", sublinhou. "O nosso país precisa é de medidas de sensibilidade social", destacou.
Manuel Alegre comentou ainda a possibilidade de novas alterações às regulamentações laborais, nomeadamente no que respeita aos custos dos despedimentos.
"Basta de mexidas no código laboral. Defendo o que sempre defendi: não se pode pôr em risco a justa causa. Os problemas da nossa economia não se resolvem com a liberalização dos despedimentos", sublinhou.
In Económico com Lusa, 09/12/10 17:50
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