Pedro Silva Pereira respondeu hoje às críticas que Cavaco Silva ontem deixou à actual administração do BPN.
"Foi feita uma acusação muito grave à actual administração da Caixa Geral de Depósitos (nomeada para gerir o BPN" e "compete à Caixa Geral de Depósitos defender a sua honra e o Governo está certo que o fará", afirmou o ministro da Presidência no habitual 'briefing' do conselho de ministros, respondendo assim às declarações de ontem do actual Presidente da República no debate frente a Manuel Alegre.
Isto porque, referiu Silva Pereira, "os contribuintes não podem ficar com a dúvida que foi lançada sobre a gestão rigorosa e competente que a Caixa está a fazer no BPN". "É uma situação muito sensível. Nós contamos portanto que a Caixa Geral de Depósitos defenda a sua honra nessa matéria".
O governante frisou ainda que "o Governo não permitirá em circunstância alguma que se procure branquear a anterior gestão criminosa do BPN, assim considerada pelo Ministério Público, ainda por cima transferindo as responsabilidades para aqueles que estão a muito custo a tentar resolver um problema que não criaram".
Na resposta a Cavaco Silva, que ontem comparou a situação do BPN à de vários bancos ingleses que foram intervencionados, Silva Pereira disse ainda que trata-se de "um problema (do BPN) que não tem qualquer semelhança com outros prestigiados bancos europeus que, em virtude da crise financeira, entraram em dificuldades".
Silva Pereira remeteu no entanto para as Finanças qualquer esclarecimento sobre se o Governo planeia injectar mais 500 milhões de euros no banco. O ministro também recusou fazer qualquer comentário sobre o acordo parassocial da Galp, que expira amanhã.
In DE, por Pedro Latoeiro, 30/12/2010
"Foi feita uma acusação muito grave à actual administração da Caixa Geral de Depósitos (nomeada para gerir o BPN" e "compete à Caixa Geral de Depósitos defender a sua honra e o Governo está certo que o fará", afirmou o ministro da Presidência no habitual 'briefing' do conselho de ministros, respondendo assim às declarações de ontem do actual Presidente da República no debate frente a Manuel Alegre.
Isto porque, referiu Silva Pereira, "os contribuintes não podem ficar com a dúvida que foi lançada sobre a gestão rigorosa e competente que a Caixa está a fazer no BPN". "É uma situação muito sensível. Nós contamos portanto que a Caixa Geral de Depósitos defenda a sua honra nessa matéria".
O governante frisou ainda que "o Governo não permitirá em circunstância alguma que se procure branquear a anterior gestão criminosa do BPN, assim considerada pelo Ministério Público, ainda por cima transferindo as responsabilidades para aqueles que estão a muito custo a tentar resolver um problema que não criaram".
Na resposta a Cavaco Silva, que ontem comparou a situação do BPN à de vários bancos ingleses que foram intervencionados, Silva Pereira disse ainda que trata-se de "um problema (do BPN) que não tem qualquer semelhança com outros prestigiados bancos europeus que, em virtude da crise financeira, entraram em dificuldades".
Silva Pereira remeteu no entanto para as Finanças qualquer esclarecimento sobre se o Governo planeia injectar mais 500 milhões de euros no banco. O ministro também recusou fazer qualquer comentário sobre o acordo parassocial da Galp, que expira amanhã.
In DE, por Pedro Latoeiro, 30/12/2010
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