Os especialistas concordam e as audiências não enganam: os debates dos candidatos a Belém têm muito pouco interesse. A fórmula não funciona e os temas não ajudam.
Os debates televisivos entre os candidatos presidenciais estão a gerar muito pouco entusiasmo.
«Monólogos», «desinteressantes», «pouco esclarecedores» e «monocórdicos» são alguns dos adjectivos utilizados para caracterizar os frente-a-frentes que já se realizaram até ao momento entre os cinco candidatos à Presidência da República.
«Estes debates não têm audiência nem qualquer interesse», avalia Marcelo Rebelo de Sousa. Na opinião do ex-líder do PSD, Manuel Alegre venceu dois debates - apesar daquele que o opôs ao deputado Defensor Moura ter sido «o mais chato e desinteressante» -, Cavaco venceu um, Fernando Nobre perdeu um e empatou outro, tal como Francisco Lopes.
Na mesma linha, Marques Mendes considera que até aqui os debates «foram fraquinhos» e que «em bom rigor têm sido mais monólogos do que debates». O ex-líder do PSD diz mesmo que «do ponto de vista eleitoral são completamente neutrais, não dão nem tiram votos a ninguém». Marques Mendes considera que o seu candidato, Cavaco Silva, «tem estado bem», enquanto Manuel Alegre, apesar de ter ganho os dois confrontos em que já participou, «tem tido prestações aquém das que teve há cinco anos». Já Fernando Nobre «surpreendeu pela sua agressividade», mas Mendes tem «dúvidas de essa imagem agressiva lhe seja favorável». E se Francisco Lopes é visto como «uma cassete demasiado cinzenta, sem o brilho e a empatia de Jerónimo de Sousa», Defensor Moura «nem sequer conta para o campeonato».
In Sol, por Sofia Rainho
Os debates televisivos entre os candidatos presidenciais estão a gerar muito pouco entusiasmo.
«Monólogos», «desinteressantes», «pouco esclarecedores» e «monocórdicos» são alguns dos adjectivos utilizados para caracterizar os frente-a-frentes que já se realizaram até ao momento entre os cinco candidatos à Presidência da República.
«Estes debates não têm audiência nem qualquer interesse», avalia Marcelo Rebelo de Sousa. Na opinião do ex-líder do PSD, Manuel Alegre venceu dois debates - apesar daquele que o opôs ao deputado Defensor Moura ter sido «o mais chato e desinteressante» -, Cavaco venceu um, Fernando Nobre perdeu um e empatou outro, tal como Francisco Lopes.
Na mesma linha, Marques Mendes considera que até aqui os debates «foram fraquinhos» e que «em bom rigor têm sido mais monólogos do que debates». O ex-líder do PSD diz mesmo que «do ponto de vista eleitoral são completamente neutrais, não dão nem tiram votos a ninguém». Marques Mendes considera que o seu candidato, Cavaco Silva, «tem estado bem», enquanto Manuel Alegre, apesar de ter ganho os dois confrontos em que já participou, «tem tido prestações aquém das que teve há cinco anos». Já Fernando Nobre «surpreendeu pela sua agressividade», mas Mendes tem «dúvidas de essa imagem agressiva lhe seja favorável». E se Francisco Lopes é visto como «uma cassete demasiado cinzenta, sem o brilho e a empatia de Jerónimo de Sousa», Defensor Moura «nem sequer conta para o campeonato».
In Sol, por Sofia Rainho
Comentário do Mandatário:
Pois, a fórmula não é das melhores, os candidatos não são vedetas mediáticas etc. etc. Mesmo se as opiniões acima expostas são de leaders do PSD, o certo é que Manuel Alegre venceu os debates em que participou (como já disse antes, gostaria de poder avaliar a objectividade de quem atribui as notas...) e outra coisa não seria de esperar pois a razão acaba sempre por vencer! Agora falta o do dia 29, será que nos permitirá uma melhor avaliação do que será o dia 23 de Janeiro?
Pois, a fórmula não é das melhores, os candidatos não são vedetas mediáticas etc. etc. Mesmo se as opiniões acima expostas são de leaders do PSD, o certo é que Manuel Alegre venceu os debates em que participou (como já disse antes, gostaria de poder avaliar a objectividade de quem atribui as notas...) e outra coisa não seria de esperar pois a razão acaba sempre por vencer! Agora falta o do dia 29, será que nos permitirá uma melhor avaliação do que será o dia 23 de Janeiro?
Repito alegremente, a razão acaba sempre por vencer...
Aurélio Pinto
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