O candidato presidencial Manuel Alegre afirmou hoje que não condena ninguém pelo seu passado, mas pediu que não se faça do seu passado antifascista um aspecto negativo.
O candidato apoiado pelo PS e pelo BE, que inaugurou hoje a sua sede de candidatura em Loures, reagiu desta forma quando foi questionado sobre as declarações desta manhã de Cavaco Silva que, de forma indirecta, insinuou que Manuel Alegre estaria desesperado.
“Estou muito motivado e muito confiante. Não costumo mandar recados indirectos. Quando quero dizer algo digo-o directamente”, reiterou.
Esta manhã Cavaco Silva disse que todos os candidatos lhe mereciam respeito, mas que “o desespero não é bom conselheiro”, quando questionado sobre as críticas e acusações que Manuel Alegre lhe tem feito, nomeadamente no domingo quando o candidato disse que nunca deu “o nome à PIDE a dizer que tinha bom comportamento”, numa alusão a um artigo publicado pela revista “Sábado”.
“Não condeno ninguém pelo seu passado, mas também não posso aceitar que se faça do meu passado antifascista uma coisa negativa”, respondeu Alegre.
Manuel Alegre afirmou ainda que “estas eleições são para disputar a vitória e não para cumprir calendário".
“Desta vez não é só uma rede de cidadãos que me apoia, mas também o meu partido”, atestou.
In Diário Digital / Lusa, 14/12/2010
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