mercredi 15 décembre 2010

Manuel Alegre nunca se calará

O dirigente socialista António Costa frisou hoje que o candidato presidencial Manuel Alegre não é um homem de partido e que nunca se calará perante qualquer que seja o poder ou perante quem estiver no poder.
António Costa falava no jantar de apoiantes de Manuel Alegre, no Mercado da Ribeira, em Lisboa, onde fez um discurso a explicar as razões que o levam a apoiar esta candidatura presidencial.
De acordo com o presidente da Câmara de Lisboa, Manuel Alegre, ao longo da sua vida, demonstrou que «não é o homem do partido».
«Brinca-se com a expressão a mim ninguém me cala e é isso que nós queremos num Presidente da República: alguém que não se cale quando é necessário perante qualquer que seja o poder ou quem quer que seja que esteja no poder», acentuou o 'número dois' da direcção do PS.
Em relação ao perfil de Manuel Alegre, apoiado por PS e BE, o presidente da Câmara de Lisboa disse que é importante que os portugueses tenham um Presidente da República de quem se conhece os seus valores.
Manuel Alegre, segundo o 'número dois' da direcção do PS, «é uma garantia de equidade e de solidariedade na repartição dos ganhos após o país ultrapassar a crise».
«O candidato presidencial é ele próprio mais do que os seus apoiantes», afirmou, numa alusão ao facto de esta candidatura ter juntado na sala elementos do Bloco de Esquerda e do PS.
«Se não fossem estas eleições presidenciais, porventura não estaríamos aqui todos juntos. Não estivemos juntos no passado e porventura não estaremos no futuro, mas isso é o sinal do que um candidato presidencial é capaz de acrescentar mais àquilo que é o seu ponto de partida, unindo o que está dividido», sustentou.
Logo no início da sua intervenção, António Costa apontou a sua primeira razão para apoiar Manuel Alegre.
«É bastante simples, sou do PS, apoio a candidatura apoiada pelo Partido Socialista», frisou, recebendo palmas dos militantes socialistas presentes no Mercado da Ribeira.
Outras razões invocadas por Costa para apoiar Alegre foram a «história» do candidato na luta pela democracia portuguesa e a garantia de fidelidade ao respeito pela Constituição da República, defendendo, depois, que «os portugueses sempre se sentiram confortáveis com os Presidentes da República apoiados pelo PS: Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio».
In Lusa / SOL, 15/12/2010

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