O candidato presidencial acusou Cavaco Silva de colocar o eleitoralismo acima do interesse nacional do país e afirmou-se perplexo com as afirmações do candidato a presidente.
Em declarações aos jornalistas à entrada para uma acção de campanha em Reguengos de Monsaraz, Manuel Alegre comentou as afirmações de Cavaco Silva, que considerou que não se pode excluir a possibilidade de ocorrer uma "crise grave" em Portugal, acusando-o de se ter tornado "num factor de instabilidade e dúvida"
"Estou um tanto perplexo com as declarações hoje feitas pelo Presidente da República - não sei se como candidato se como presidente - mas num momento em que o país precisa de uma palavra de confiança e de estabilidade, o candidato fez declarações que geram instabilidade e lançou a dúvida", condenou.
Segundo Alegre, em primeiro lugar, deveria haver uma congratulação "com os resultados do leilão [da dívida soberana] que foi feito, que são bons para o país e para os portugueses". "E depois, com as declarações que fez na Guarda, Cavaco Silva deixou pairar no ar uma ameaça de instabilidade política. Falou por certo para os seus eleitores, para aqueles que esperam que no caso dele ser eleito venha a dissolver a Assembleia da República", referiu.
In DN, por Lusa, 12/01/2011.
Em declarações aos jornalistas à entrada para uma acção de campanha em Reguengos de Monsaraz, Manuel Alegre comentou as afirmações de Cavaco Silva, que considerou que não se pode excluir a possibilidade de ocorrer uma "crise grave" em Portugal, acusando-o de se ter tornado "num factor de instabilidade e dúvida"
"Estou um tanto perplexo com as declarações hoje feitas pelo Presidente da República - não sei se como candidato se como presidente - mas num momento em que o país precisa de uma palavra de confiança e de estabilidade, o candidato fez declarações que geram instabilidade e lançou a dúvida", condenou.
Segundo Alegre, em primeiro lugar, deveria haver uma congratulação "com os resultados do leilão [da dívida soberana] que foi feito, que são bons para o país e para os portugueses". "E depois, com as declarações que fez na Guarda, Cavaco Silva deixou pairar no ar uma ameaça de instabilidade política. Falou por certo para os seus eleitores, para aqueles que esperam que no caso dele ser eleito venha a dissolver a Assembleia da República", referiu.
In DN, por Lusa, 12/01/2011.
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