Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de despesismo na Presidência da República. «Não deixa de ser curioso que Cavaco Silva, depois de ter gasto na Presidência mais 30% que o seu antecessor Jorge Sampaio, venha agora acenar com o argumento da poupança», criticou o candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo BE, num almoço-comício em Santa Maria da Feira.
No discurso, Alegre voltou a evocar as declarações de Cavaco Silva, que admitiu a possibilidade de uma crise política, para questionar: «Quem é que traz afinal o risco do aventureirismo político, quem é que afinal ameaça a estabilidade política, põe em causa a estabilidade social?». «Cavaco Silva é neste momento o principal factor da instabilidade», acrescentou o histórico socialista, defendendo que a sua candidatura representa o oposto - «Eu sou um garante da estabilidade política. Candidato-me para garantir a estabilidade política e a estabilidade social».
Num dia em que foi conhecida uma sondagem da Marktest, que dá a Alegre 15% das intenções de voto, contra 61% em Cavaco, o candidato presidencial reiterou o apelo da noite de ontem, pedindo aos apoiantes que «não se deixem impressionar com notícias e sondagens». E garantiu que o seu staff já «está a preparar a segunda volta».
A iniciativa de campanha contou também com uma intervenção do presidente da federação socialista de Aveiro, Pedro Nuno Santos, que apontou «o divisionismo e o sectarismo» como a «maior fragilidade» da esquerda. «Manuel Alegre foi o primeiro a identificar esta fragilidade, a perceber que era necessário construir pontes, mesmo contra a incompreensão de alguns dos meus camaradas», afirmou o dirigente do PS. «Cada vez que trabalhamos em conjunto, na esquerda, ganhamos», defendeu ainda, apontando um exemplo: «Lembrem-se da câmara municipal de Lisboa. Quando estamos a trabalhar em conjunto derrotamos a direita».
Manuel Alegre prossegue hoje o dia de campanha no distrito de Aveiro, num périplo que terminará num comício na terra natal do candidato, em Águeda, e que contará com a presença do secretário-geral do PS José Sócrates.
In Sol por Susete Francisco, 19 /01/2011
No discurso, Alegre voltou a evocar as declarações de Cavaco Silva, que admitiu a possibilidade de uma crise política, para questionar: «Quem é que traz afinal o risco do aventureirismo político, quem é que afinal ameaça a estabilidade política, põe em causa a estabilidade social?». «Cavaco Silva é neste momento o principal factor da instabilidade», acrescentou o histórico socialista, defendendo que a sua candidatura representa o oposto - «Eu sou um garante da estabilidade política. Candidato-me para garantir a estabilidade política e a estabilidade social».
Num dia em que foi conhecida uma sondagem da Marktest, que dá a Alegre 15% das intenções de voto, contra 61% em Cavaco, o candidato presidencial reiterou o apelo da noite de ontem, pedindo aos apoiantes que «não se deixem impressionar com notícias e sondagens». E garantiu que o seu staff já «está a preparar a segunda volta».
A iniciativa de campanha contou também com uma intervenção do presidente da federação socialista de Aveiro, Pedro Nuno Santos, que apontou «o divisionismo e o sectarismo» como a «maior fragilidade» da esquerda. «Manuel Alegre foi o primeiro a identificar esta fragilidade, a perceber que era necessário construir pontes, mesmo contra a incompreensão de alguns dos meus camaradas», afirmou o dirigente do PS. «Cada vez que trabalhamos em conjunto, na esquerda, ganhamos», defendeu ainda, apontando um exemplo: «Lembrem-se da câmara municipal de Lisboa. Quando estamos a trabalhar em conjunto derrotamos a direita».
Manuel Alegre prossegue hoje o dia de campanha no distrito de Aveiro, num périplo que terminará num comício na terra natal do candidato, em Águeda, e que contará com a presença do secretário-geral do PS José Sócrates.
In Sol por Susete Francisco, 19 /01/2011
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