Alegre: País precisa de PR "que se engane e tenha dúvidas"
Manuel Alegre defendeu ontem que Portugal precisa na Presidência da República de "alguém que se engane e tenha dúvidas", considerando que "a crítica não pode ser confundida com o insulto a não ser por quem não compreende a democracia".
Durante o jantar comício que ontem decorreu em Vizela, o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda não esqueceu as críticas a Cavaco Silva, mesmo quando não referiu directamente o nome do presidente candidato.
"Precisamos na Presidência na República alguém que se engane, alguém que tenha dúvidas, alguém que tenha como eu próprio cometido muitos erros", disse, numa alusão clara à frase de Cavaco Silva que afirmava nunca se enganar e raramente ter dúvidas.
Segundo Alegre, em Belém é preciso um chefe de Estado "que tenha uma profunda convicção democrática, um sentimento de tolerância, que saiba o que é democracia e que saiba que a democracia implica a defesa das posições próprias, a crítica política e que a crítica não pode ser confundida com o insulto a não ser por quem não compreende a democracia".
"Eu não compreendo um Presidente da República que está sempre com medo de levantar a voz", condenou. O candidato presidencial defendeu ainda que "a voz do Presidente da República tem que se fazer ouvir, criticando os especuladores e criticando essa nova forma de ditadura, esse inimigo sem rosto que são os mercados financeiros e que são uma forma de opressão sobre os estados legítimos", sublinhou.
Durante o jantar comício que ontem decorreu em Vizela, o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda não esqueceu as críticas a Cavaco Silva, mesmo quando não referiu directamente o nome do presidente candidato.
"Precisamos na Presidência na República alguém que se engane, alguém que tenha dúvidas, alguém que tenha como eu próprio cometido muitos erros", disse, numa alusão clara à frase de Cavaco Silva que afirmava nunca se enganar e raramente ter dúvidas.
Segundo Alegre, em Belém é preciso um chefe de Estado "que tenha uma profunda convicção democrática, um sentimento de tolerância, que saiba o que é democracia e que saiba que a democracia implica a defesa das posições próprias, a crítica política e que a crítica não pode ser confundida com o insulto a não ser por quem não compreende a democracia".
"Eu não compreendo um Presidente da República que está sempre com medo de levantar a voz", condenou. O candidato presidencial defendeu ainda que "a voz do Presidente da República tem que se fazer ouvir, criticando os especuladores e criticando essa nova forma de ditadura, esse inimigo sem rosto que são os mercados financeiros e que são uma forma de opressão sobre os estados legítimos", sublinhou.
In Lusa, 19/01/2011
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