Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de estar a demonstrar “algum nervosismo e alguma perturbação” nos últimos dias, recordando que foi o Presidente da República recandidato que trouxe para a campanha palavras como “louco” e “medíocres”.
O candidato presidencial Cavaco Silva afirmou hoje que nas eleições de domingo os portugueses “irão dar a resposta” à “campanha de calúnias, de mentiras, de insinuações” que diz ter sido “montada” contra si.
Questionado pelos jornalistas sobre estas declarações, Manuel Alegre recordou que foi o actual Presidente da República “que trouxe a palavra louco para a campanha – porque chamou louco a outro candidato - e também a palavra medíocres, referindo-se aqueles eleitores que ou não estão na sua candidatura ou que não votem”.
“As coisas que se têm passado nos últimos dias são significativas para que o candidato Cavaco Silva demonstre algum nervosismo e alguma perturbação. Ele não vai num andor”, afirmou.
Para o candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda “há umas declarações [de Cavaco Silva] um pouco enigmáticas sobre os cortes salariais”.
“Não se percebeu se o atual Presidente quer alargar os cortes salariais também ao setor privado. Um dos seus principais conselheiros, Vítor Bento, já falou de cortes de 20 por cento em todos os salários”, concretizou.
Para Alegre, “do Presidente da República esperam-se palavras não que deprimam os portugueses mas palavras de confiança, esperança e de levantar o ânimo”.
In Sapo, por Rita Afonso com Lusa, 16 de Janeiro de 2011.
O candidato presidencial Cavaco Silva afirmou hoje que nas eleições de domingo os portugueses “irão dar a resposta” à “campanha de calúnias, de mentiras, de insinuações” que diz ter sido “montada” contra si.
Questionado pelos jornalistas sobre estas declarações, Manuel Alegre recordou que foi o actual Presidente da República “que trouxe a palavra louco para a campanha – porque chamou louco a outro candidato - e também a palavra medíocres, referindo-se aqueles eleitores que ou não estão na sua candidatura ou que não votem”.
“As coisas que se têm passado nos últimos dias são significativas para que o candidato Cavaco Silva demonstre algum nervosismo e alguma perturbação. Ele não vai num andor”, afirmou.
Para o candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda “há umas declarações [de Cavaco Silva] um pouco enigmáticas sobre os cortes salariais”.
“Não se percebeu se o atual Presidente quer alargar os cortes salariais também ao setor privado. Um dos seus principais conselheiros, Vítor Bento, já falou de cortes de 20 por cento em todos os salários”, concretizou.
Para Alegre, “do Presidente da República esperam-se palavras não que deprimam os portugueses mas palavras de confiança, esperança e de levantar o ânimo”.
In Sapo, por Rita Afonso com Lusa, 16 de Janeiro de 2011.
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