Precisamos de um Presidente que não se meta onde não é chamado, diz Augusto Santos Silva
Augusto Santos Silva lançou hoje um ataque cerrado aos valores conservadores mas sem nunca nomear Cavaco Silva, dizendo que Portugal precisa de um Presidente da República que não se meta onde não é chamado.
Augusto Santos Silva falava no comício da candidatura presidencial de Manuel Alegre, no Teatro Sá de Miranda, que esteve longe de encher e até juntou menos pessoas do que na improvisada sessão de Alegre no pouco populoso concelho de Baião.
O dirigente socialista, também ministro da Defesa, explicou as razões que o levam a estar com a candidatura presidencial de Alegre.
“O Presidente da República deve ser um garante do funcionamento das instituições, não torpedeia as instituições, não se mete onde não é chamado, porque não lhe compete disputar eleições legislativas e não lhe compete querer tutelar governos, nem definir os rumos das políticas públicas”, disse, recebendo palmas da plateia.
Mas Augusto Santos Silva foi ainda mais longe, deixando uma crítica implícita à forma como Cavaco Silva se relacionou com a ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite.
“O compromisso essencial do Presidente da República deve ser o da imparcialidade, deve ser o Presidente de todos os portugueses, porque será o supremo magistrado da Nação. O Presidente da República não é chefe de fação, nem tem seus tutelados nas fações políticas ou partidárias”, acrescentou.
In @Lusa, 16/01/2011
Augusto Santos Silva lançou hoje um ataque cerrado aos valores conservadores mas sem nunca nomear Cavaco Silva, dizendo que Portugal precisa de um Presidente da República que não se meta onde não é chamado.
Augusto Santos Silva falava no comício da candidatura presidencial de Manuel Alegre, no Teatro Sá de Miranda, que esteve longe de encher e até juntou menos pessoas do que na improvisada sessão de Alegre no pouco populoso concelho de Baião.
O dirigente socialista, também ministro da Defesa, explicou as razões que o levam a estar com a candidatura presidencial de Alegre.
“O Presidente da República deve ser um garante do funcionamento das instituições, não torpedeia as instituições, não se mete onde não é chamado, porque não lhe compete disputar eleições legislativas e não lhe compete querer tutelar governos, nem definir os rumos das políticas públicas”, disse, recebendo palmas da plateia.
Mas Augusto Santos Silva foi ainda mais longe, deixando uma crítica implícita à forma como Cavaco Silva se relacionou com a ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite.
“O compromisso essencial do Presidente da República deve ser o da imparcialidade, deve ser o Presidente de todos os portugueses, porque será o supremo magistrado da Nação. O Presidente da República não é chefe de fação, nem tem seus tutelados nas fações políticas ou partidárias”, acrescentou.
In @Lusa, 16/01/2011
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire