Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de “violar a laicidade e a separação da igreja do Estado” por ter pedido a um pároco que exortasse os cidadãos a votarem, dizendo ser uma medida eleitoralista “do século passado”.
Quinta-feira, em Valpaços, o candidato Cavaco Silva deixou um pedido ao padre local: “eu espero que ele [pároco] vos incentive a exercer o direito cívico, é uma responsabilidade de todos”.
Hoje, no final da visita à feira, em Trancoso, Alegre considerou esta atitude de Cavaco Silva “estranha, eleitoralista, e que demonstra algum nervosismo e perturbação”.
“Ao fazer isto, sendo ainda Presidente da República ele está a violar a laicidade, a separação da igreja do Estado e a contrariar a orientação do D. José Policarpo, a orientação para a igreja, no sentido de ser neutra”, declarou.
Para o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, esta atitude demonstra um “eleitoralismo do século passado”.
Questionado sobre as declarações do comício de quinta-feira do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, Alegre disse que Cavaco Silva “está a dirigir-se aos seus eleitores, dando a ideia de que pode provocar uma crise política”.
“No outro dia lembrou que tinha o poder da dissolução”, recordou.
Para o candidato presidencial, é possível ir “buscar eleitores a todo o lado” já que “a candidatura presidencial é uma candidatura transversal”.
“Tenho, aliás, na minha comissão de honra gente do PSD”, sublinhou.
In Sapo por Rita Afonso com Lusa14 de Janeiro de 2011
Quinta-feira, em Valpaços, o candidato Cavaco Silva deixou um pedido ao padre local: “eu espero que ele [pároco] vos incentive a exercer o direito cívico, é uma responsabilidade de todos”.
Hoje, no final da visita à feira, em Trancoso, Alegre considerou esta atitude de Cavaco Silva “estranha, eleitoralista, e que demonstra algum nervosismo e perturbação”.
“Ao fazer isto, sendo ainda Presidente da República ele está a violar a laicidade, a separação da igreja do Estado e a contrariar a orientação do D. José Policarpo, a orientação para a igreja, no sentido de ser neutra”, declarou.
Para o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, esta atitude demonstra um “eleitoralismo do século passado”.
Questionado sobre as declarações do comício de quinta-feira do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, Alegre disse que Cavaco Silva “está a dirigir-se aos seus eleitores, dando a ideia de que pode provocar uma crise política”.
“No outro dia lembrou que tinha o poder da dissolução”, recordou.
Para o candidato presidencial, é possível ir “buscar eleitores a todo o lado” já que “a candidatura presidencial é uma candidatura transversal”.
“Tenho, aliás, na minha comissão de honra gente do PSD”, sublinhou.
In Sapo por Rita Afonso com Lusa14 de Janeiro de 2011
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