O candidato presidencial Manuel Alegre chega hoje em campanha a Coimbra, a cidade do seu coração, onde tem fervorosos apoiantes, num momento em que apela ao fim das agendas mesquinhas e das lógicas de capelinha à esquerda.
Quinta-feira, em Castelo Branco, com José Sócrates ao lado, Manuel Alegre encheu um pavilhão. Sexta-feira à noite, em Viseu, Alegre voltou a ter um comício próprio de um candidato que pretende forçar uma segunda volta nas eleições presidenciais.
Hoje, em Coimbra, no emblemático Teatro Gil Vicente, anexo à sede da Associação Académica, o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda deverá ter consigo muitos apoiantes e um clima emotivo.
"A onda está a crescer. Temos de acreditar que a segunda volta é possível", afirmou convicto Manuel Alegre.
No distrito de Coimbra, o candidato começa o périplo por um concelho bastião socialista, a Lousã, onde visita a Feira, seguindo depois ainda mais para o interior com uma passagem por Góis.
O almoço de campanha, que inclui sempre discursos políticos, realiza-se em Soure, município do Baixo Mondego, onde os socialistas, desde o tempo de Mário Soares, conseguem quase sempre triunfos expressivos.
No plano político, o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda tem vindo gradualmente a aumentar o tom das suas críticas a Cavaco Silva, colocando-o no "partido dos grandes interesses", que deseja a entrada do Fundo Monetário Internacional.
Nos últimos comícios, nesta lógica de ataque, Alegre não poupa munições. Responsabiliza o atual chefe de Estado pela "cabala das escutas", sugere que ele fez um exame de admissão à democracia e que viola o princípio da laicidade ao incentivar padres para a tarefa de caça ao voto.
"Estou aqui como um homem livre, que tem dúvidas, que cometeu erros, mas que não precisou de fazer nenhum exame de admissão à democracia", disse em Viseu, onde também deixou um recado sem identificar o destinatário: "Nunca confundi, nunca confundirei política com negócio, nunca pus projetos pessoais acima dos superiores interesses do país".
In Diário Digital / Lusa, 15/01/2010
Quinta-feira, em Castelo Branco, com José Sócrates ao lado, Manuel Alegre encheu um pavilhão. Sexta-feira à noite, em Viseu, Alegre voltou a ter um comício próprio de um candidato que pretende forçar uma segunda volta nas eleições presidenciais.
Hoje, em Coimbra, no emblemático Teatro Gil Vicente, anexo à sede da Associação Académica, o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda deverá ter consigo muitos apoiantes e um clima emotivo.
"A onda está a crescer. Temos de acreditar que a segunda volta é possível", afirmou convicto Manuel Alegre.
No distrito de Coimbra, o candidato começa o périplo por um concelho bastião socialista, a Lousã, onde visita a Feira, seguindo depois ainda mais para o interior com uma passagem por Góis.
O almoço de campanha, que inclui sempre discursos políticos, realiza-se em Soure, município do Baixo Mondego, onde os socialistas, desde o tempo de Mário Soares, conseguem quase sempre triunfos expressivos.
No plano político, o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda tem vindo gradualmente a aumentar o tom das suas críticas a Cavaco Silva, colocando-o no "partido dos grandes interesses", que deseja a entrada do Fundo Monetário Internacional.
Nos últimos comícios, nesta lógica de ataque, Alegre não poupa munições. Responsabiliza o atual chefe de Estado pela "cabala das escutas", sugere que ele fez um exame de admissão à democracia e que viola o princípio da laicidade ao incentivar padres para a tarefa de caça ao voto.
"Estou aqui como um homem livre, que tem dúvidas, que cometeu erros, mas que não precisou de fazer nenhum exame de admissão à democracia", disse em Viseu, onde também deixou um recado sem identificar o destinatário: "Nunca confundi, nunca confundirei política com negócio, nunca pus projetos pessoais acima dos superiores interesses do país".
In Diário Digital / Lusa, 15/01/2010
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