O candidato presidencial Manuel Alegre deixou hoje avisos de carácter interno, dizendo que sua vitória só será possível se ninguém ficar refém de agendas mesquinhas, preso a interesses pessoais, a lógicas de facções e a capelinhas.
«Não peço a vossa simpatia pessoal, mas peço o vosso voto», começou por dizer Alegre, dirigindo à plateia que encheu o auditório do Instituto Politécnico de Viseu, quando defendia a ideia referente ao carácter decisivo destas eleições presidenciais.
Depois, deixou um recado para a esquerda e que se terá destinado particularmente a alguns sectores do PS: «A vitória é possível, mas não será com desunião, ou com base numa falsa unidade de propósitos».
Para Alegre, na esquerda, ninguém «pode ficar refém de agendas mesquinhas, nem da defesa da respectiva capelinha ou auto-proclamada pureza de cada facção».
«Não podemos confundir questões pessoais com questões políticas, porque o que está em causa é a democracia e os valores do Estado social, os valores do 25 de Abril que estão consagrados na Constituição da República», disse.
Neste contexto, voltou a atacar o desrespeito do actual Presidente da República pelo princípio da laicidade no Estado Português.
«Cavaco Silva até pede aos padres para incentivarem no sentindo de que nenhum voto falhe», disse num comício em que surgiu na plateia uma bandeira do CDS, que foi levantada pela primeira vez quando discursava o dirigente do Bloco de Esquerda João Semedo.
In Lusa / SOL, 14/01/2010
«Não peço a vossa simpatia pessoal, mas peço o vosso voto», começou por dizer Alegre, dirigindo à plateia que encheu o auditório do Instituto Politécnico de Viseu, quando defendia a ideia referente ao carácter decisivo destas eleições presidenciais.
Depois, deixou um recado para a esquerda e que se terá destinado particularmente a alguns sectores do PS: «A vitória é possível, mas não será com desunião, ou com base numa falsa unidade de propósitos».
Para Alegre, na esquerda, ninguém «pode ficar refém de agendas mesquinhas, nem da defesa da respectiva capelinha ou auto-proclamada pureza de cada facção».
«Não podemos confundir questões pessoais com questões políticas, porque o que está em causa é a democracia e os valores do Estado social, os valores do 25 de Abril que estão consagrados na Constituição da República», disse.
Neste contexto, voltou a atacar o desrespeito do actual Presidente da República pelo princípio da laicidade no Estado Português.
«Cavaco Silva até pede aos padres para incentivarem no sentindo de que nenhum voto falhe», disse num comício em que surgiu na plateia uma bandeira do CDS, que foi levantada pela primeira vez quando discursava o dirigente do Bloco de Esquerda João Semedo.
In Lusa / SOL, 14/01/2010
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