dimanche 17 octobre 2010

O MIC nas Presidenciais

Apelo do Presidente do MIC, Dr. João Correia

A legitimidade da candidatura de Manuel Alegre não pode ser limitada aos apoios partidários. Sejamos claros: não tivesse Manuel Alegre promovido uma candidatura de cidadania há cinco anos atrás e não tivesse tal candidatura alcançado o sucesso que obteve e hoje nenhum partido estaria na disposição de o apoiar.
Sejamos claros mais uma vez: a candidatura de Manuel Alegre de há cinco anos não visou destruir a candidatura oficial do Partido Socialista, obviamente vocacionada para a derrota. Dito de outro modo: mesmo que Manuel Alegre não se tivesse candidatado, a candidatura oficial do PS seria derrotada, sendo fácil concluir que a face política do PS (e de toda a esquerda) acabou por se salvar à custa de Manuel Alegre. Tudo isto para dizer que os ingredientes para o sucesso da actual candidatura de Manuel Alegre não podem assentar nos apoios partidários ou melhor, não podem limitar-se exclusivamente a tais apoios. Se é verdade que eles são de extrema relevância, também é verdade que os movimentos espontâneos e organizados de cidadãos não inspirados partidariamente se mostram nucleares para estimular o eleitorado (mesmo o que partidariamente se acha motivável) no sentido da imprescindibilidade da vitória de Manuel Alegre. O MIC, como se sabe, vale o que esses movimentos entenderem que deve valer. Nós somos uma Associação mais caracterizada por um estado de alma, mais vocacionado para a intervenção cívica, do que uma organização que aguarda pelas directrizes da sua cúpula dirigente. Daí que todos – mas todos – os que se empenharam e ofereceram o seu entusiasmo cívico na candidatura de Manuel Alegre em 2006 estão, hoje, perante a necessidade de reforçar os apoios de que beneficiou, chamados a reorganizar-se e a mobilizar todos aqueles que contribuíram com esforço e entusiasmo para o sucesso da candidatura de 2006. É esse o apelo que dirijo a todos os membros do MIC, confiante no “poder dos cidadãos” de que o nosso movimento sempre se reclamou.João Correia,

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