dimanche 17 octobre 2010

Alegre contra entrada do FMI em Portugal

O candidato às eleições presidenciais Manuel Alegre apelou aos portugueses para “acreditarem em Portugal e lutarem contra a descrença”. Referindo-se às reacções negativas sobre os números da execução orçamental, o socialista mostrou-se também contra a entrada do FMI em Portugal.

“Exorto os portugueses a acreditarem em Portugal e a lutarem contra a descrença, porque parece que há quem esteja interessado em semear a descrença”, afirmou aos jornalistas.“Acredito na capacidade dos portugueses para resolverem os problemas e acho que não precisamos que haja portugueses a apelar à senhora Angela Merkel ou a fazer pedidos ao Fundo Monetário Internacional [FMI]”, sublinhou.“Estamos numa situação difícil e infelizmente há pessoas que querem o FMI em Portugal e colocam a ideologia e os interesses acima do interesse nacional”, acusou Manuel Alegre. O candidato presidencial, que falava à entrada para um jantar com militantes da Federação Regional do Oeste, referia-se às reacções negativas que ontem surgiram dos vários partidos sobre os números da execução orçamental.O Governo anunciou que a despesa do Estado cresceu 2,7 por cento entre Janeiro e Agosto de 2010, mas continua a "registar uma desaceleração consistente" desde Junho. O comunicado da Direcção-Geral do Orçamento refere ainda que o crescimento de 2,7 por cento da despesa em termos homólogos está "exactamente em linha com a taxa de crescimento inscrita no Orçamento do Estado para 2010".elo lado da receita, até ao final de Agosto, o subsector Estado registou um acréscimo de 3,3 por cento relativamente ao período homólogo, "acima do objectivo de 1,2 por cento inscrito no relatório do OE2010", diz a síntese de execução, cifrando-se em mais 635,5 milhões de euros.
In Público, por Por Lusa, 22.09.2010

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