dimanche 17 octobre 2010

Contra a pressão inaceitável da nova classe dominante


Contra a pressão inaceitável da nova classe dominante
Manuel Alegre manifestou-se hoje contra a “pressão inaceitável da nova classe política dominante”, considerando “muito estranho” e “muito grave que apareçam os banqueiros que não têm legitimidade democrática” a pressionar o poder político e a mediar a crise.
14 de Outubro de 2010

Preocupado com as assimetrias e desigualdades do país, o candidato garante que, se for eleito, vai fazer tudo para evitar as assimetrias nacionais e a desertificação do interior, que considera ser um dos mais graves problemas do país e que o poder político o tem de encarar de frente.
“Estamos numa situação difícil mas temos de fazer mais pelo emprego e pelo desenvolvimento”, afirmou o candidato no salão nobre da Câmara Municipal, onde foi recebido pelo seu presidente, José Carlos Alexandrino, apontando ainda o investimento público como o motor desse desenvolvimento “através de pequenos investimentos que gerem emprego”. Se for eleito, asegurou, saberá “ser a voz dos mais desprotegidos”, onde se incluem aqueles que no interior do país têm dificuldade em fazer ouvir a sua voz.
Num almoço com apoiantes, o candidato reforçou que não pode aceitar que “a mediação esteja a ser feita por poderes de facto, por poderes económicos, pelo poder dos banqueiros que se sobrepõem ao poder político democrático”, referindo-se à situação de crise na Europa em que “estamos a assistir a uma guerra conduzida por uma potência sem rosto, o grande capital, que impõe as suas regras como uma ditadura”.
Considerando que “os problemas do país estão a fazer esquecer a importância das eleições presidenciais”, Manuel Alegre recorda que “não está só em causa a personalidade” de quem vai ser o próximo presidente, “mas saber que tipo de democracia vamos ter”.
O que está em causa é “o modelo politico futuro, o modelo de sociedade, uma questão de regime”, afirmando a importância de vencer as eleições presidenciais “para garantir o estado democrático”. Manuel Alegre garante que, se for eleito, nenhum governo, “seja ele qual for”, porá em causa o serviço nacional de saúde , a escola pública, a segurança social e o conceito de justa causa, "abrindo o caminho à liberalização dos despedimentos".
Sublinhando que esta é uma candidatura “de inclusão, para unir e para somar”, Manuel Alegre manifestou a confiança que “desta vez, a vitória é possível”, referindo-se às sondagens que indicam a sua constante subida face à descida do outro candidato.

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