Manuel Alegre em Tavira
O Estado social são direitos sociais concretos de pessoas concretas
O Estado social são direitos sociais concretos de pessoas concretas
“Sou um homem livre, independente, habituado a dizer o que pensa. E quero daqui fazer um apelo para que esta situação seja repensada e reconsiderada”, afirmou, insistindo em que “o Estado social não é uma abstracção, são direitos sociais concretos de pessoas concretas”.
“Sei que há pouco dinheiro mas tem que haver dinheiro para o essencial” disse Manuel Alegre. “Comigo na Presidência, garantiu, ninguém toca no SNS, na escola pública, na segurança social pública e nos direitos laborais dos trabalhadores”. Alegre recordou que “o candidato que se recandidata não diz o que fará se isso acontecer. Pois eu digo: veto e usarei todos os poderes presidenciais para defender esses direitos e para defender o conteúdo social da nossa democracia”. “Os direitos sociais são inseparáveis dos direitos políticos”, disse ainda o candidato, lembrando que “aquele que não tem trabalho, aquele que está desempregado, aquele que não pode mandar os filhos à escola, não tem a mesma liberdade daqueles que o podem fazer”.
“Estamos a assistir dentro da Europa a um desvirtuamento do projecto europeu, que foi concebido para ser um projecto de coesão e de solidariedade”, alertou Manuel Alegre. “E estamos a assistir agora ao reforço do centro contra a periferia, estamos a ver a Irlanda a afundar-se para salvar a banca e estamos a ver a banca a salvar-se à custa da crise e à custa dos países da periferia” denunciou, perante aplausos prolongados dos presentes.
Manuel Alegre frisou ainda que o Presidente da República “deve ser um homem independente” e “não pode ser um homem de facção”, nem estar ligado “aos grandes interesses económicos contra a maioria do país”. O candidato esclareceu que “o meu director de campanha não é administrador de um grande grupo económico, é o ex-líder da juventude socialista”. “Na direcção da minha campanha, disse ainda, “não há ninguém ligado ao grande capital nem àqueles que se julgam os donos e senhores deste país. E isso é uma diferença fundamental”, concluiu.
“Precisamos de uma mudança na nossa vida colectiva, uma mudança de paradigma” defendeu Manuel Alegre, pois para além da crise europeia “temos os nossos problemas estruturais”. “É verdade que temos um Orçamento que vai penalizar duramente os portugueses”, comentou, mas “temos de ter outro modelo de desenvolvimento”, “temos de redescobrir o mar, redescobrir a terra, refazer o nosso tecido produtivo, aumentar a competitividade da nossa economia”. “E não se aumenta a competitividade liberalizando os despedimentos”, alertou, mas sim com “inovação tecnológica e com inovação social”. “É preciso que haja novos hábitos, menos consumismo e menos bancos a fazer assédio às pessoas mesmo agora” disse Manuel Alegre concluindo: “mudar de vida, mudar de paradigma e mudar de sentido”.
Alegre citou o exemplo do presidente Lula, do Brasil, “que não era professor de finanças e parece que não sabia nada de economia” mas “melhorou as condições de vida do povo, aumentou as prestações sociais” e isso “foi um factor de desenvolvimento e do crescimento económico do Brasil”.
Alegre deixou ainda uma palavra à juventude, que considera que deve ter “um lugar ao sol” e “não pode ter incerteza no futuro”, reconhecendo que esta tem hoje “uma guerra mais difícil” do que a da sua geração quando lutava contra a ditadura e desafiando os jovens para “um pacto de insubmissão”. O candidato referiu que esteve ontem na manifestação dos estudantes em Lisboa, lembrando: “Eu também comecei a minha vida política a manifestar-me”. O candidato explicou que esteve lá “para compreender e para dar um palavra de conforto, porque é terrível saber que pode haver alguns milhares de estudantes que podem abandonar os estudos por não terem condições económicas. Não foi para isso que se fez o 25 de Abril!”, mais uma vez com fortes aplausos dos presentes.
No final, Alegre pediu aos presentes, entre os quais estavam socialistas, bloquistas, reformadores comunistas e muitos independentes, que não se deixassem “intimidar por muitas sondagens” nem pela “tentativa de silenciar e desvalorizar a campanha presidencial”.
“Sei que há pouco dinheiro mas tem que haver dinheiro para o essencial” disse Manuel Alegre. “Comigo na Presidência, garantiu, ninguém toca no SNS, na escola pública, na segurança social pública e nos direitos laborais dos trabalhadores”. Alegre recordou que “o candidato que se recandidata não diz o que fará se isso acontecer. Pois eu digo: veto e usarei todos os poderes presidenciais para defender esses direitos e para defender o conteúdo social da nossa democracia”. “Os direitos sociais são inseparáveis dos direitos políticos”, disse ainda o candidato, lembrando que “aquele que não tem trabalho, aquele que está desempregado, aquele que não pode mandar os filhos à escola, não tem a mesma liberdade daqueles que o podem fazer”.
“Estamos a assistir dentro da Europa a um desvirtuamento do projecto europeu, que foi concebido para ser um projecto de coesão e de solidariedade”, alertou Manuel Alegre. “E estamos a assistir agora ao reforço do centro contra a periferia, estamos a ver a Irlanda a afundar-se para salvar a banca e estamos a ver a banca a salvar-se à custa da crise e à custa dos países da periferia” denunciou, perante aplausos prolongados dos presentes.
Manuel Alegre frisou ainda que o Presidente da República “deve ser um homem independente” e “não pode ser um homem de facção”, nem estar ligado “aos grandes interesses económicos contra a maioria do país”. O candidato esclareceu que “o meu director de campanha não é administrador de um grande grupo económico, é o ex-líder da juventude socialista”. “Na direcção da minha campanha, disse ainda, “não há ninguém ligado ao grande capital nem àqueles que se julgam os donos e senhores deste país. E isso é uma diferença fundamental”, concluiu.
“Precisamos de uma mudança na nossa vida colectiva, uma mudança de paradigma” defendeu Manuel Alegre, pois para além da crise europeia “temos os nossos problemas estruturais”. “É verdade que temos um Orçamento que vai penalizar duramente os portugueses”, comentou, mas “temos de ter outro modelo de desenvolvimento”, “temos de redescobrir o mar, redescobrir a terra, refazer o nosso tecido produtivo, aumentar a competitividade da nossa economia”. “E não se aumenta a competitividade liberalizando os despedimentos”, alertou, mas sim com “inovação tecnológica e com inovação social”. “É preciso que haja novos hábitos, menos consumismo e menos bancos a fazer assédio às pessoas mesmo agora” disse Manuel Alegre concluindo: “mudar de vida, mudar de paradigma e mudar de sentido”.
Alegre citou o exemplo do presidente Lula, do Brasil, “que não era professor de finanças e parece que não sabia nada de economia” mas “melhorou as condições de vida do povo, aumentou as prestações sociais” e isso “foi um factor de desenvolvimento e do crescimento económico do Brasil”.
Alegre deixou ainda uma palavra à juventude, que considera que deve ter “um lugar ao sol” e “não pode ter incerteza no futuro”, reconhecendo que esta tem hoje “uma guerra mais difícil” do que a da sua geração quando lutava contra a ditadura e desafiando os jovens para “um pacto de insubmissão”. O candidato referiu que esteve ontem na manifestação dos estudantes em Lisboa, lembrando: “Eu também comecei a minha vida política a manifestar-me”. O candidato explicou que esteve lá “para compreender e para dar um palavra de conforto, porque é terrível saber que pode haver alguns milhares de estudantes que podem abandonar os estudos por não terem condições económicas. Não foi para isso que se fez o 25 de Abril!”, mais uma vez com fortes aplausos dos presentes.
No final, Alegre pediu aos presentes, entre os quais estavam socialistas, bloquistas, reformadores comunistas e muitos independentes, que não se deixassem “intimidar por muitas sondagens” nem pela “tentativa de silenciar e desvalorizar a campanha presidencial”.
“Vamos à luta, desafiou, porque a vitória é possível”.
19 de Novembro de 2010
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