Manuel Alegre desafia Cavaco Silva a não fugir da luta política com o pretexto de não querer gastar dinheiro na campanha eleitoral.
«Não vejo nenhuma razão para que as regras acordadas na campanha de 2006 não sejam mantidas», afirmou ao SOL o director de campanha de Alegre, Duarte Cordeiro. «Defendemos, no mínimo, a mesma forma e o mesmo calendário», acrescentou.
Em 2006, os cinco candidatos e as três televisões acordaram fazer dez debates de frente-a-frente no período de pré-campanha eleitoral sorteados pelos canais.
O primeiro foi, por sinal, Cavaco Silva-Manuel Alegre, a 5 de Dezembro de 2005. Cavaco, no entanto, quando era primeiro-ministro e se voltou a candidatar, nunca aceitou debates a dois, mas apenas com todos os candidatos.
«Numa altura em que Cavaco Silva diz querer gastar menos dinheiro na campanha, os debates ganham uma importância acrescida», sublinha Duarte Cordeiro.
Comentando o anúncio de Cavaco de gastar na sua campanha metade da verba permitida por lei, Alegre tinha declarado que não iria colaborar «com atitudes populistas de carácter demagógico».
Há quatro anos, Alegre gastou 849 mil euros, em contraposição com os 3 milhões e 194 mil de Cavaco, a segunda campanha mais cara de sempre de acordo com o Tribunal Constitucional (a mais cara foi a de Mário Soares nesse ano: 3,4 milhões).
Para a campanha de 2011, a candidatura de Manuel Alegre conta gastar 1,6 milhões de euros, contra 2,1 milhões de Cavaco (metade do máximo permitido). Vai afixar 450 outdoors que, segundo as suas contas, serão menos de metade daqueles que Cavaco mandou afixar nas ruas na campanha de 2006.
In Sol, 3 /11/2010, Por Helena Pereira
«Não vejo nenhuma razão para que as regras acordadas na campanha de 2006 não sejam mantidas», afirmou ao SOL o director de campanha de Alegre, Duarte Cordeiro. «Defendemos, no mínimo, a mesma forma e o mesmo calendário», acrescentou.
Em 2006, os cinco candidatos e as três televisões acordaram fazer dez debates de frente-a-frente no período de pré-campanha eleitoral sorteados pelos canais.
O primeiro foi, por sinal, Cavaco Silva-Manuel Alegre, a 5 de Dezembro de 2005. Cavaco, no entanto, quando era primeiro-ministro e se voltou a candidatar, nunca aceitou debates a dois, mas apenas com todos os candidatos.
«Numa altura em que Cavaco Silva diz querer gastar menos dinheiro na campanha, os debates ganham uma importância acrescida», sublinha Duarte Cordeiro.
Comentando o anúncio de Cavaco de gastar na sua campanha metade da verba permitida por lei, Alegre tinha declarado que não iria colaborar «com atitudes populistas de carácter demagógico».
Há quatro anos, Alegre gastou 849 mil euros, em contraposição com os 3 milhões e 194 mil de Cavaco, a segunda campanha mais cara de sempre de acordo com o Tribunal Constitucional (a mais cara foi a de Mário Soares nesse ano: 3,4 milhões).
Para a campanha de 2011, a candidatura de Manuel Alegre conta gastar 1,6 milhões de euros, contra 2,1 milhões de Cavaco (metade do máximo permitido). Vai afixar 450 outdoors que, segundo as suas contas, serão menos de metade daqueles que Cavaco mandou afixar nas ruas na campanha de 2006.
In Sol, 3 /11/2010, Por Helena Pereira
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