A grande arma de um Presidente é a palavra transparente e clara
“A grande arma de um Presidente é a palavra. A palavra clara, a palavra transparente, a palavra democrática” disse Manuel Alegre num jantar de apoiantes em Viseu, cheio de jovens, num discurso em que defendeu a necessidade de “uma palavra portuguesa, afirmativa e crítica na Europa”. O candidato criticou Cavaco Silva porque “um presidente não existe apenas para gerir silêncios ou para uma diplomacia tão discreta, tão discreta, que não se dá por ela e cujos resultados não se conhecem.” Respondendo a uma indirecta do actual presidente, que falou “das ilusões e da utopia”, Alegre ripostou com vibração: “Se criar um país mais justo, mais solidário e mais fraterno é uma utopia, vamos lá realizar essa utopia.”Manuel Alegre desafiou o agora candidato Cavaco Silva a dizer qual a sua posição sobre o projecto de revisão constitucional do PSD, criticando-o por não se pronunciar sobre aquilo que considerou ser "um programa que visa destruir o nosso Estado social".
"É nos momentos de crise que se conhece o carácter das pessoas", disse Manuel Alegre em visita a uma cooperativa agrícola em Moimenta da Beira, onde foi calorosamente recebido e onde lembrou que o que está em causa é "o conteúdo social da nossa democracia". O candidato alertou em especial os socialistas, a quem lançou o apelo: "Despertem, acordem, porque se eu perder perdemos todos". "Este combate não é só meu, frisou, é um combate de todos".
Ao longo do dia Manuel Alegre citou várias vezes o caso do presidente do PP espanhol, que acaba de anunciar que se for eleito irá privatizar todos os serviços públicos. Imaginem o que seria, interrogou-se, insistindo na necessidade de travar um combate pelos direitos sociais e pela democracia, porque "é o nosso futuro político que está em jogo".
Manuel Alegre foi recebido de manhã na Câmara Muncipal de Cinfães, dirigindo-se depois à Escola EB 2-3, onde participou com alunos na transcrição da Constituição da República Portuguesa. Ao fim da manhã foi recebido na Câmara Municipal de Resende, tendo almoçado em Lamego, com autarcas e apoiantes.
Manuel Alegre afirmou ao almoço que estamos a viver "uma das mais graves crises da nossa democracia" porque "há um cerco a Portugal" por parte dos mercados financeiros e "temos de ser nós próprios a resolver os nossos problemas". Mas "o que mais espanta", disse, "é não se ouvir uma palavra do Presidente da República". Estamos perante "o mais violento ataque à soberania nacional desde o 25 de Abril", disse Manuel Alegre, "e o afamado economista não diz uma palavra sobre esta pressão dos abutres que querem forçar Portugal a capitular." "Mas Portugal tem de bater o pé, através do governo, através dos seus órgãos de soberania e através do Presidente da República", insistiu.
Manuel Alegre referiu-se também por várias vezes à urgência de a juventude conseguir "um lugar ao sol", apelando à sua insubmissão, se necessário, porque "é assim que se faz avançar a história, não com o cálculo, não com o politicamente correcto". "A direita está mobilizada na Europa, está mobilizada em Espanha, está mobilizada em Portugal. Por isso eu vou à luta, mas quero ir à luta com todos", afirmou, "porque desta vez é possível a segunda volta e na segunda volta podemos derrotar Cavaco Silva".
6 de Novembro de 2010
Veja o discurso do jantar de apoiantes em Viseu AQUI.
“A grande arma de um Presidente é a palavra. A palavra clara, a palavra transparente, a palavra democrática” disse Manuel Alegre num jantar de apoiantes em Viseu, cheio de jovens, num discurso em que defendeu a necessidade de “uma palavra portuguesa, afirmativa e crítica na Europa”. O candidato criticou Cavaco Silva porque “um presidente não existe apenas para gerir silêncios ou para uma diplomacia tão discreta, tão discreta, que não se dá por ela e cujos resultados não se conhecem.” Respondendo a uma indirecta do actual presidente, que falou “das ilusões e da utopia”, Alegre ripostou com vibração: “Se criar um país mais justo, mais solidário e mais fraterno é uma utopia, vamos lá realizar essa utopia.”Manuel Alegre desafiou o agora candidato Cavaco Silva a dizer qual a sua posição sobre o projecto de revisão constitucional do PSD, criticando-o por não se pronunciar sobre aquilo que considerou ser "um programa que visa destruir o nosso Estado social".
"É nos momentos de crise que se conhece o carácter das pessoas", disse Manuel Alegre em visita a uma cooperativa agrícola em Moimenta da Beira, onde foi calorosamente recebido e onde lembrou que o que está em causa é "o conteúdo social da nossa democracia". O candidato alertou em especial os socialistas, a quem lançou o apelo: "Despertem, acordem, porque se eu perder perdemos todos". "Este combate não é só meu, frisou, é um combate de todos".
Ao longo do dia Manuel Alegre citou várias vezes o caso do presidente do PP espanhol, que acaba de anunciar que se for eleito irá privatizar todos os serviços públicos. Imaginem o que seria, interrogou-se, insistindo na necessidade de travar um combate pelos direitos sociais e pela democracia, porque "é o nosso futuro político que está em jogo".
Manuel Alegre foi recebido de manhã na Câmara Muncipal de Cinfães, dirigindo-se depois à Escola EB 2-3, onde participou com alunos na transcrição da Constituição da República Portuguesa. Ao fim da manhã foi recebido na Câmara Municipal de Resende, tendo almoçado em Lamego, com autarcas e apoiantes.
Manuel Alegre afirmou ao almoço que estamos a viver "uma das mais graves crises da nossa democracia" porque "há um cerco a Portugal" por parte dos mercados financeiros e "temos de ser nós próprios a resolver os nossos problemas". Mas "o que mais espanta", disse, "é não se ouvir uma palavra do Presidente da República". Estamos perante "o mais violento ataque à soberania nacional desde o 25 de Abril", disse Manuel Alegre, "e o afamado economista não diz uma palavra sobre esta pressão dos abutres que querem forçar Portugal a capitular." "Mas Portugal tem de bater o pé, através do governo, através dos seus órgãos de soberania e através do Presidente da República", insistiu.
Manuel Alegre referiu-se também por várias vezes à urgência de a juventude conseguir "um lugar ao sol", apelando à sua insubmissão, se necessário, porque "é assim que se faz avançar a história, não com o cálculo, não com o politicamente correcto". "A direita está mobilizada na Europa, está mobilizada em Espanha, está mobilizada em Portugal. Por isso eu vou à luta, mas quero ir à luta com todos", afirmou, "porque desta vez é possível a segunda volta e na segunda volta podemos derrotar Cavaco Silva".
6 de Novembro de 2010
Veja o discurso do jantar de apoiantes em Viseu AQUI.
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire