Devia haver uma mobilização nacional contra o recurso ao FMI por Portugal
"A Irlanda afundou-de para salvar a banca", criticou Manuel Alegre em Léognan. "Se a entrada do FMI vai ser uma coisa ultra-penosa para a Irlanda, pensemos no que será para Portugal”, comentou. Por considerar que esse cenário não está afastado, pois a aprovação do Orçamento de Estado para 2011 “não livra” Portugal de ter de recorrer ao FMI, Manuel Alegre lançou um apelo a "uma mobilização nacional para impedir o recurso ao FMI" e a “uma reflexão dos socialistas sobre o futuro da Europa”.
28 de Novembro de 2010
Hoje, Manuel Alegre deslocou-se a Léognan, nos arredores de Bordéus, onde homenageou Aristides Sousa Mendes e discursou sobre a situação de Portugal e da Europa, lamentando “que o Presidente Sarkozy se tenha colado um pouco à senhora Merkel nesta pressão que está a ser feita sobre os países periféricos”.
“Falei destas medidas que vão pesar duramente sobre Portugal, sobre os portugueses, disse que tínhamos condições para resolver as coisas por nós próprios, que devia haver uma coesão nacional e uma mobilização nacional para impedir o recurso ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e que lamentava hoje as declarações feitas pelo líder do principal partido da oposição, porque isso enfraqueceu essa coesão nacional”, disse o candidato presidencial.
Na opinião de Manuel Alegre, a aprovação do Orçamento de Estado para 2011, na sexta-feira “não livra” Portugal de ter de recorrer ao FMI. “Penso que é uma medida muito dura que resulta das políticas de austeridade que estão a ser seguidas em todo o lado. Também falei da Irlanda, que se afundou para salvar a banca. Se a entrada do FMI vai ser uma coisa ultra-penosa para a Irlanda, pensemos no que será para Portugal”, comentou.
Por considerar que esse cenário não está afastado, Alegre lançou um apelo “para que haja uma reflexão dos socialistas sobre o futuro da Europa”.
Sobre o périplo por França, Alegre disse: “Acho que foi uma visita interessante e importante, estive em Paris, fui recebido na ‘mairie’ pelo Bertrand Delanoë, que se disponibilizou a gravar um vídeo e a participar na campanha”. “Depois fui recebido na sede do Partido Socialista Francês (PSF) pelo ‘número dois’, Harlem Désir, que me transmitiu uma mensagem da Martine Aubry (secretária-geral), e publicaram um comunicado de total solidariedade do partido, dizendo que o combate que eu estou a travar é de toda a esquerda e que a minha vitória será uma vitória para toda a esquerda francesa”, referiu.
O candidato presidencial esteve também na sexta-feira “em casa do Lionel Jospin, que é um velho amigo”, com quem conversou “sobre a situação actual”, e à noite, teve um jantar de convívio com membros da comunidade portuguesa, empresários, artistas e dirigentes associativos.
"Cada um tem os seus apoios naturais"
Comentando o apoio de Belmiro Azevedo à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, Manuel Alegre disse: “Cada um tem os seus apoios naturais, não é?”.
“Eu vou ter em breve um almoço com muitos, muitos, muitos sindicalistas e tenho o apoio da gente da esquerda. Também tenho apoio de algumas pessoas da direita. Estes apoios e algumas pessoas que estão na estrutura de campanha de Cavaco Silva mostram que ele é realmente o candidato do grande capital”, defendeu
"A Irlanda afundou-de para salvar a banca", criticou Manuel Alegre em Léognan. "Se a entrada do FMI vai ser uma coisa ultra-penosa para a Irlanda, pensemos no que será para Portugal”, comentou. Por considerar que esse cenário não está afastado, pois a aprovação do Orçamento de Estado para 2011 “não livra” Portugal de ter de recorrer ao FMI, Manuel Alegre lançou um apelo a "uma mobilização nacional para impedir o recurso ao FMI" e a “uma reflexão dos socialistas sobre o futuro da Europa”.
28 de Novembro de 2010
Hoje, Manuel Alegre deslocou-se a Léognan, nos arredores de Bordéus, onde homenageou Aristides Sousa Mendes e discursou sobre a situação de Portugal e da Europa, lamentando “que o Presidente Sarkozy se tenha colado um pouco à senhora Merkel nesta pressão que está a ser feita sobre os países periféricos”.
“Falei destas medidas que vão pesar duramente sobre Portugal, sobre os portugueses, disse que tínhamos condições para resolver as coisas por nós próprios, que devia haver uma coesão nacional e uma mobilização nacional para impedir o recurso ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e que lamentava hoje as declarações feitas pelo líder do principal partido da oposição, porque isso enfraqueceu essa coesão nacional”, disse o candidato presidencial.
Na opinião de Manuel Alegre, a aprovação do Orçamento de Estado para 2011, na sexta-feira “não livra” Portugal de ter de recorrer ao FMI. “Penso que é uma medida muito dura que resulta das políticas de austeridade que estão a ser seguidas em todo o lado. Também falei da Irlanda, que se afundou para salvar a banca. Se a entrada do FMI vai ser uma coisa ultra-penosa para a Irlanda, pensemos no que será para Portugal”, comentou.
Por considerar que esse cenário não está afastado, Alegre lançou um apelo “para que haja uma reflexão dos socialistas sobre o futuro da Europa”.
Sobre o périplo por França, Alegre disse: “Acho que foi uma visita interessante e importante, estive em Paris, fui recebido na ‘mairie’ pelo Bertrand Delanoë, que se disponibilizou a gravar um vídeo e a participar na campanha”. “Depois fui recebido na sede do Partido Socialista Francês (PSF) pelo ‘número dois’, Harlem Désir, que me transmitiu uma mensagem da Martine Aubry (secretária-geral), e publicaram um comunicado de total solidariedade do partido, dizendo que o combate que eu estou a travar é de toda a esquerda e que a minha vitória será uma vitória para toda a esquerda francesa”, referiu.
O candidato presidencial esteve também na sexta-feira “em casa do Lionel Jospin, que é um velho amigo”, com quem conversou “sobre a situação actual”, e à noite, teve um jantar de convívio com membros da comunidade portuguesa, empresários, artistas e dirigentes associativos.
"Cada um tem os seus apoios naturais"
Comentando o apoio de Belmiro Azevedo à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, Manuel Alegre disse: “Cada um tem os seus apoios naturais, não é?”.
“Eu vou ter em breve um almoço com muitos, muitos, muitos sindicalistas e tenho o apoio da gente da esquerda. Também tenho apoio de algumas pessoas da direita. Estes apoios e algumas pessoas que estão na estrutura de campanha de Cavaco Silva mostram que ele é realmente o candidato do grande capital”, defendeu
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